domingo, 12 de junho de 2016

GOVERNO TEMER: Presidente discute demandas com centrais sindicais

O presidente em exercício, Michel Temer, se reuniu, na sexta-feira (10/06/2016), com líderes de quatro centrais sindicais - UGT, Nova Central Sindical, Força Sindical e CSB - para discutir demandas do setor. As entidades representam cerca de 60% dos sindicatos do País, com quase cinco milhões de trabalhadores. O encontro foi no Palácio do Jaburu, em Brasília. A reforma da Previdência Social foi um dos principais pontos de debate entre o governo e sindicalistas, assim como o desemprego. Temer destacou que os encaminhamentos do governo serão feitos em acordo e constante diálogo com os trabalhadores. "Estou fazendo essas reuniões porque não vamos fazer nada contra os trabalhadores, mas queremos a compreensão também dos empresários. Não vamos fazer nada que divida o País. Queremos ter uma grande harmonia", salientou Temer. Para o presidente, a presença das lideranças no encontro reforça a aprovação dos trabalhadores em relação as ações do governo.Temer assegurou que esses encontros se repetirão ao longo do ano. Diálogo com Legislativo  - Além das conversas com trabalhadores e empresários, Temer lembrou que também restabeleceu o diálogo com o Poder Legislativo, justamente para aprovar medidas de interesse público. "Só em um governo autoritário que você não precisa do Legislativo. No governo democrático você tem que conversar com a sociedade. A primeira medida foi de harmonia do Legislativo com Executivo. Um dos meios de se conversar com a sociedade é pelo Congresso Nacional". Resistência de opositores  - Por outro lado, o presidente em exercício assinalou que tem sido alvo de ataques da oposição no Congresso Nacional desde que assumiu o cargo, a qual, segundo ele, tem tentado dificultar a aprovação de diversas matérias, anteriormente encabeçadas pelo governo afastado. "Não vou silenciar. Estou sendo vítimas de vários torpedos que vêm de todos os lados". Vitórias no Congresso -  Entre as matérias votadas pela Casa, o presidente em exercício ressaltou que, em 27 dias de trabalho, medidas importantes que estavam com a votação travada no Congresso foram apreciadas. Entre elas estavam a análise da ampliação da meta fiscal e aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que recriou a Desvinculação de Receitas da União (DRU) na Câmara dos Deputados. A matéria sofreu resistência da oposição. "A DRU foi proposta pelo governo anterior. E [agora] os que a propuseram, votaram contra", ponderou Temer. "Aprovamos e não foram apenas os 308 votos, estritamente necessários para a aprovação. Foram 344 votos", comemorou o presidente ao se referir à votação da DRU. Assim, Temer destacou que há "uma maioria muito confortável no Parlamento" , o que, para ele, reforça a restauração do diálogo entre o Executivo e o Legislativo. No entanto, o presidente em exercício ressaltou que a crise econômica e política eram ainda maiores do que ele imaginou antes de assumir o comando do governo. Temer classificou a atual crise como  "sem precedentes".  Tom conciliador - O presidente disse ainda que para solucionar essas dificuldades no primeiro mês de gestão, orientou os ministros nomeados a adotarem uma postura conciliadora, especialmente para a equipe econômica. "Conseguimos montar uma equipe econômica formidável: eficiente nas teorias e no diálogo. Dei o tom para os meus ministros, do diálogo e da apuração profunda dos problemas". Fonte: www.brasil.gov.br

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