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Paulo e Milton. POR rep.Paulo Maciel. Colatina-ES,29-9-24 |
- SANTOS DO DIA 14 DE OUTUBRO. (FONTE: revista.arautos.org)
- São Calisto I, papa e mártir, séc. III. Seu nome ficou ligado às catacumbas de Roma e ao culto dos mártires. DE ACORDO com o "site" da Comunidade Católica Canção Nova, ´Romano de Trastevere, filho de escravos, São Calisto não teve vida fácil. Ele está sepultado na igreja de Santa Maria, em Trastevere, e não nas catacumbas que levam seu nome. O cristão Carpóforo, da família do imperador Cômodo, havia lhe confiado a administração dos bens da comunidade cristã. Não foi um hábil administrador e, descoberto um grande desfalque, Calisto fugiu.
Capturado em Óstia, a ponto de zarpar, foi condenado a girar a roda de um moinho. Carpóforo mostrou-se generoso, condenando-o a pagar o débito, mas a justiça seguiu seu curso. Foi condenado à flagelação, depois, deportado para as minas da Sardenha. Libertado, o Papa Vítor ocupou-se pessoalmente dele — sinal de que Calisto desfrutava de certa fama, furto à parte. Para desviá-lo da tentação, fixou-lhe um ordenado. O sucessor Zeferino foi igualmente generoso: ordenou-o diácono e confiou-lhe a guarda do cemitério cristão na via Ápia Antiga (as célebres catacumbas conhecidas em todo o mundo com seu nome). O Papa Zeferino, no entanto, o chamou de volta à Roma, confiando-lhe os cuidados dos cemitérios da Igreja. Assim começou a escavação do grande cemitério ao longo da Via Appia que leva seu nome. Com a morte de Zeferino, Calisto foi eleito Papa. Mas seu pontificado atraiu as inimizades de uma ala da comunidade cristã de Roma que o acusou falsamente de heresia. Ele teve muitos opositores entre os cristãos dissidentes de Roma e, justamente, de um escrito do líder desses cristãos separados, um antipapa. Por essa razão, temos quase todas as notícias sobre ele apresentadas, porém, de forma tendenciosa. Lemos que, antes de se tornar Papa, ele era escravo e fraudador. Tendo fugido para Portugal, foi preso e levado de volta a Roma, onde foi condenado a trabalhos forçados nas minas da Sardenha. Retornando a Roma por ocasião de uma anistia, ele foi enviado para Anzio. São Calisto coroou a vida com o martírio, como bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. Segundo a tradição mais segura, morreu numa revolta popular contra os cristãos e foi lançado a um poço. Mais tarde, deram-lhe sepultura honorífica no Cemitério de Calepódio, na Via Aurélia, junto do lugar do seu martírio. Assim se explica não ter sido enterrado na grande necrópole que ele próprio ampliara e onde foram enterrados São Zeferino e os Papas seguintes, na parte chamada precisamente Cripta dos Papas. Uma das metas obrigatórias para os peregrinos e turistas que se dirigem à Roma são as catacumbas. Particularmente célebres e frequentadas são as de São Calisto, definidas pelo Papa João XXIII “as mais respeitáveis e as mais célebres de Roma”. Numa área de mais de 120.000 m², com quatro andares sobrepostos, foi calculado que lá existem não menos de 20 quilômetros de corredores. Essa obra colossal fixa para sempre a memória de São Calisto, que cuidou de sua realização, primeiro como diácono do Papa Zeferino, e depois como o próprio Papa. Mas além das dimensões, este lugar é precioso pelo grande número e pela importância dos mártires que ali foram sepultados, e particularmente célebres são a cripta de Santa Cecília e a contígua à dos papas, na qual foram sepultados o Papa Ponciano Antero, Fabiano entre outros. O túmulo dele está colocado bem no meio da Roma antiga, na basílica de Santa Maria in Trastevere, que, construída por determinação do Papa Júlio, na metade do século IV, foi intitulada também de São Calisto. `. - São Venâncio de Luni, Bispo (†séc. IV). Amigo do Papa São Gregório Magno, ocupou-se esmeradamente dos clérigos e monges da sua diocese em Luni, Itália. - Santa Angadrisma, abadessa (†695). Desejava consagrar-se a Deus, mas seu pai a prometeu em casamento. Uma terrível enfermidade forçou o rompimento do compromisso. Curada milagrosamente, ingressou no mosteiro beneditino de Oroër-des-Vierges, perto de Beauvais, França, do qual foi abadessa. - São Domingos Loricato, presbítero (†1060). Sacerdote da Ordem dos Camaldulenses que, após ter sido ordenado simoniacamente, fez-se eremita e levou uma vida de austeridade e rigorosa observância em San Severino, Itália. - Beato Diogo Kagayama Haito, mártir (†1619). Nobre samurai e governador da cidade. Morreu decapitado em Kokura, Japão, enquanto rezava com um crucifixo nas mãos. - Beatos Estanislau Mysakowski e Francisco Rosłaniec, presbíteros e mártires (†1942). Mortos na câmara de gás em Dachau, Alemanha. - Beato Romano Lysko, presbítero e mártir (†1949). Sacerdote da Arquieparquia de Leopoli dos Ucranianos, preso e murado vivo durante a perseguição religiosa na Ucrânia.
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