quarta-feira, 23 de outubro de 2024

LITURGIA. 01/11/24, 6ª-F. - XXX *S.T. C. SANTOS: Todos os Santos, Nuno de Santa Mª, Bv. Rainério de Arezzo. POR repórter Paulo Maciel

- PESQUISADO E PRODUZIDO POR repórter/radialista Paulo Maciel, de Colatina/ES, NO BLOG reporterpaulomaciel.blogspot.com, CANAL DO YOUTUBE Paulo Roberto Maciel Maciel - facebook.com/paulomacieldaradio - instagram.com/paulorobertomaciel6/ - @paulorobertomacielmaciel7919

Igreja-Catedral. POR rep.Paulo Maciel. Colatina,29-3-24
- EM PORTUGAL, Solenidade de todos os Santos, no Brasil transferida para o domingo.

- LITURGIA. 01/11/2024, SEXTA-FEIRA -. - XXX SEMANA DO TEMPO COMUM. ANO: B. Cor: Verde. Rito: Missa à escolha - Ofício do dia. - 1ª Leitura:  Leitura da Epístola de São Paulo aos Filipenses (Fl 1, 1-11): "...Sempre em todas as minhas orações rezo por vós...". SALMO RESPONSORIAL: Sl 110 (111), 1-2. 3-4. 5-6 (R. 2a). R: "- Grandiosas são as obras do Senhor!" EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São Lucas (Lc 14, 1-6): "...Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. ... ". - FONTE: novaalianca.com.br. 

- SANTOS DO DIA 01 DE NOVEMBRO. (FONTE: revista.arautos.org) 

São Nuno Álvares Pereira (Nuno de Santa Maria), religioso (†1431). Condestável do Reino de Portugal, vencedor de muitas batalhas, no fim da vida distribuiu suas riquezas, abandonou o mundo e ingressou na Ordem Carmelita. DE ACORDO com o "site" da Comunidade Católica Canção Nova, ´Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal em 24 de junho de 1360. Filho do cavaleiro dos hospitalários, Álvaro Gonçalves Pereira recebeu a educação cavalheiresca, típica dos filhos das famílias nobres de seu tempo. Aos treze anos, tornou-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser, pouco depois, cavaleiro. Em 1376, aos 16 anos, casou-se, por vontade de seu pai, com a jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim. De sua união nasceram três filhos: dois homens, que morreram em tenra idade; e uma menina, Beatriz, a qual mais tarde viria a casar-se com o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança. Em 1383, diante da crise causada pela morte do rei D. Fernando, sem ter deixado filhos varões, seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter se casado com a filha do falecido rei. Tomando o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, comandante supremo do exército, Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até ser consagrado na batalha de Aljubarrota, em 14 de agosto de 1385, a qual acabou por determinar a resolução do conflito. Os dotes militares de São Nuno eram, no entanto, acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela Eucaristia e pela Virgem Maria eram os alicerces de sua vida interior. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros de São Tiago e São Jorge. Construiu ainda, às suas próprias custas, numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de Santa Maria da Vitória. Após a morte de sua esposa, no ano 1387, Nuno recusou um novo casamento, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente alcançou a paz, distribuiu a maior parte de seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acabou por se desfazer totalmente dos demais em 1423, quando decidiu entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria. São Nuno dedicou-se totalmente aos Serviços do Senhor e de Maria. Impelido pelo amor, abandonando as armas e o poder, para revestir-se da armadura do Espírito recomendado pela Regra do Carmo, essa era a opção por uma mudança radical de vida em que selava o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado. O Condestável do rei de Portugal, o comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao ingressar no convento, abriu mão de todos os privilégios para assumir a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor e de Maria — sua Padroeira que sempre venerou —, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus. São Nuno de Santa Maria morreu aos 71 anos de idade. Era o domingo de Páscoa, dia 1 de abril de 1431. Após sua morte, passou imediatamente a ser aclamado “santo” pelo povo que, desde então, começou a chamá-lo de “Santo Condestável”. Nuno Álvares Pereira foi beatificado em 23 de janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV através do Decreto “Clementíssimus Deus”, e foi consagrado beato no dia 6 de novembro. O Santo Padre, Papa Bento XVI, durante o Consistório de 21 de fevereiro de 2009, determinou que o beato Nuno fosse inscrito no álbum dos santos no dia 26 de abril de 2009.`Santos Jerônimo Hermosilla e Valentim Bérrio Ochoa, Bispos, e Pedro Almató Ribeira, presbítero, mártires (†1861). Missionários dominicanos espanhóis decapitados em Hai Duong, Vietnã. - Beato Rainério de Arezzo, religioso (†1304). Franciscano do convento de Arezzo, Itália. - Beatos Pedro Paulo Navarro, sacerdote, Dionísio Fujishima e Pedro Onizuka Sandayu, religiosos jesuítas e Clemente Kyuemon, catequista (†1622). Queimados vivos em Shimabara, Japão, por ódio à fé cristã. - Beato Ruperto Mayer, presbítero (†1945). Sacerdote jesuíta encarcerado no campo de concentração de Sachsenhausen, Alemanha. Morreu em Munique, pouco tempo depois de ser liberado. - Beato Teodoro Jorge Romzsa, Bispo e mártir (†1947). Por ter conservado a fidelidade à Igreja, foi vítima de um atentado em Mukacevo, Ucrânia, e posteriormente, envenenado no hospital. - TODOS OS SANTOSDE ACORDO com o "site" do Vaticano, a Solenidade de Todos os Santos, ´... chamada, por alguns, “Páscoa de Outono,” é celebrada como membros ativos de uma Igreja, que, mais uma vez, não olha para si mesma, mas olha e aspira pelo céu. De fato, a santidade é um caminho que todos somos chamados a trilhar, sob o exemplo desses nossos “irmãos mais velhos”, que nos são propostos como modelos, porque aceitaram ser encontrados por Jesus, rumo ao qual se encaminharam com confiança, com seus desejos, fraquezas e sofrimentos. A memória litúrgica dedica um dia especial a todos aqueles que se uniram com Cristo em sua glória. Eles não nos são indicados apenas como arquétipos, mas invocados também como protetores das nossas ações. Os Santos são os filhos de Deus que atingiram a meta da salvação e que vivem, na eternidade, aquela condição de bem-aventurança expressa por Jesus no discurso da Montanha, narrado no Evangelho de Mateus (5,1-12). Os Santos são aqueles que também nos acompanham no nosso percurso de imitação de Jesus, que nos leva a ser pedra angular na construção do Reino de Deus. Em nossa profissão de fé, afirmamos acreditar na Comunhão dos Santos. Sabemos que esta expressão significa a vida e a contemplação eterna de Deus, razão e finalidade da mesma Comunhão, mas também a comunhão com as "coisas" sagradas. De fato, se os bens terrenos, enquanto limitados, dividem os homens no espaço e no tempo, as graças e os dons, que Deus nos proporciona, são infinitos e deles todos podem participar. O dom da Eucaristia, de modo particular, nos permite, desde já, viver a antecipação daquela liturgia que o Senhor celebra no santuário celestial com todos os Santos. A grandeza da redenção mede-se pelos frutos, ou seja, por aqueles que foram redimidos e amadureceram em santidade. Através deles, a Igreja contempla a sua vocação e condição de uma humanidade transfigurada em caminho rumo ao Reino. Esta festa de esperança, que nos recorda o objetivo da nossa vida, tem raízes antigas: no século IV, começou a celebração dos mártires, comuns para as diferentes Igrejas. Os primeiros sinais desta celebração foram encontrados em Antioquia, no domingo após o dia de Pentecostes, sobre a qual já falava São João Crisóstomo. Entre os séculos VIII e IX, esta festa começou a difundir-se também na Europa, e, em Roma, de modo particular, no século IX. Ali, o Papa Gregório III (731-741) quis que esta festa fosse comemorada no dia 1º de novembro, que coincidia com a consagração de uma Capela, na Basílica de São Pedro, dedicada às relíquias "dos santos Apóstolos, dos Santos mártires e confessores e de todos os Justos, que chegaram à perfeição e descansam em paz no mundo inteiro". Na época de Carlos Magno, esta festa já era muito conhecida como ocasião para a Igreja, que vagueia e sofre na Terra, mas que olha para o céu, onde estão seus irmãos mais gloriosos.`

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