A equipe
da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de
Guarapari cumpriu o mandado de busca e apreensão de T.C.S., de 29 anos.
Ele é suspeito de desbloquear celulares resultantes de furto e roubo.
Cerca de 600 aparelhos foram recolhidos.
A prisão foi efetuada nessa terça-feira
(21/05/2019), no bairro Muquiçaba. “O objetivo da ação foi combater os crimes
secundários como receptação qualificada, praticados por empresas
comerciais clandestinas ou irregulares. Dos aparelhos recuperados, seis
estavam com restrições de furto e roubo”, afirmou o responsável pela
Deic, delegado Guilherme Eugênio.
Ele explicou que as investigações
começaram há um mês, quando um celular roubado foi recuperado com um
adolescente. “Ele disse que havia adquirido o aparelho em uma loja e
mostrou um termo de garantia. A partir disso, nós pedimos a busca e
apreensão no estabelecimento. Antes de ir ao local, nós ligamos para o
suspeito perguntando sobre o que era necessário para desbloquear o
suposto celular roubado e o detido alegou que cobrava R$ 100 pelo
serviço e não solicitou nenhum documento”, disse.
O delegado contou que T.C.S. já estava
sendo investigado pelo mesmo crime, mas quando compareceu a delegacia
alegou que não tinha como saber que o produto era roubado. “Ele trabalha
há três anos com este serviço e iniciou os atendimentos em casa. Em
relação à loja, ela existia há um ano. Além de comprar os aparelhos, ele
também recebia celulares para concertos e trocas. O que mais nos
motivou para a prisão do investigado, foi o fato dele desbloqueia
celulares com restrição de furto e roubo”, destacou Guilherme Eugênio.
O responsável pelo caso destacou a
importância do registro do boletim de ocorrência no caso do furtou ou
roubo de celulares. “É fundamental que seja informado o Imei do
aparelho, que é um código que identifica aquele celular. Ele pode ser
obtido com a própria operadora, em uma etiqueta colada na caixa do
aparelho ou por meio dos números “*#06#”, que devem ser discados no
celular como ligação. As ocorrências realizadas sem esse Imei não
viabilizam a identificação da vítima e nem a constatação de que o
aparelho é ou não roubado. Mas há muitas pessoas que não fazem o
registro da ocorrência e informa somente a operadora que o telefone foi
roubado, furtado ou que tenha acontecido a perda”, explicou.
No caso dos aparelhos cuja baterias não
podem ser retiradas, o delegado esclarece que o Imei pode ser encontrado
na peça plástica que comporta o chip. “Para ressaltar, os dois pontos
importantes são: pessoas que queiram comprar um celular usado devem
pesquisar o site da Anatel e já as que fazem o registro de furto e roubo
de celulares devem informar o Imei na ocorrência”, finalizou.
T.C.S. foi indiciado por receptação qualificada e conduzido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarapari.Texto: Fernanda Pontes
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