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Catedral de Colatina-ES. POR repórter Paulo Maciel. 1-2-25 |
-- SANTOS DO DIA 17 DE FEVEREIRO. (FONTE: revista.arautos.org)
- Sete Santos Fundadores dos Servitas. Sete leigos florentinos retiraram-se para o Monte Senário, dedicando-se à vida contemplativa. Fundaram posteriormente a Ordem dos Servos de Maria. (†1233). DE ACORDO com o "site" do Vaticano, ´os Sete Santos foram os fundadores da Ordem dos Servos de Maria. Naturais de Florença, estes ricos mercantes, que viveram no século XIII, deixaram tudo para se dedicar à vida de oração e contemplação. Sua festa litúrgica ocorre no dia 17 de fevereiro. Florença, século XIII. Os sete mercantes, membros de uma companhia leiga de fiéis, devotos da Bem-Aventurada Virgem Maria (a “Companhia dos Servos de Santa Maria” ou “Laudenses”) decidiram sair da cidade a fim de dedicar-se à penitência, à contemplação e ao serviço a Maria. Uma escolha que foi, certamente, influenciada por duas grandes Ordens Mendicantes da época: Franciscanos e Dominicanos, como também pela experiência dos monges de Camaldoli, Vallombrosa e Cluny, presentes naquelas terras; mas, foram influenciados ainda por grupos penitenciais como os de Santo Agostinho e do Monte Carmelo e pelos “Irmãos leigos da Penitência”. Os Setes Santos eram: Bonfiglio, guia do grupo leigo e prior da futura Comunidade; Bonagiunta, futuro prior, entre 1256 e 1257; Manetto, artífice das primeiras fundações na França; Amádio, alma do grupo; Sostegno e Uguccione, amigos entre eles; e, enfim, Alessio. Por volta de 1233, os Sete Santos deixaram as suas atividades comerciais e suas famílias, e distribuíram seus bens aos pobres. Na época, Florença estava cada vez mais transtornada por guerras fratricidas. Túnicas e mantos cinzentos - No dia 8 de setembro de 1233, os sete começaram a viver em comunidade, em Villa Camarzia, na periferia da cidade. Iacopo de Poggibonsi, capelão e diretor espiritual dos Laudenses, impôs-lhes o hábito religioso dos “Irmãos da Penitência”: um manto e uma túnica de lã bruta de cor cinzenta. A jornada da pequena comunidade era feita de oração, trabalho e esmolas pelas ruas da cidade. Sua vida era isolada, austera e solitária, mas muitas pessoas, aflitas e angustiadas, dirigiam-se a eles para receber conforto e conselho; sobretudo, os mais atônitos pelo fato de aqueles sete ricos mercantes terem escolhido, voluntariamente, a vida de pobreza. Isto levou à difusão da sua fama de santidade, tanto que, muitos pediam para entrar a fazer parte da sua família religiosa. Nascimento da Ordem - Este crescente número de pedidos, levou os religiosos a dar início a uma Ordem, dedicada exclusivamente à Virgem, da qual eram Servos – a Ordem dos Servos de Maria -. O Bispo Dom Ardingo Foraboschi deu-lhes, em 1234, um terreno no cume do Monte Senário, a cerca de 18 quilômetros de Florença. No início, as celas eram simples cabanas, separadas uma da outra; sobre as ruinas de um antigo castelo, surgiu, logo, uma igrejinha dedicada a Nossa Senhora. Em 1239, após a visita do Legado Pontifício, o Cardeal Goffredo Castiglioni – futuro Papa Celestino IV – prescreveu-lhes a Regra de Santo Agostinho. Muitas vezes, após longas caminhadas pedindo esmolas, detinham-se no Oratório de Santa Maria de Cafaggio, em Florença, do qual, com o tempo, ampliaram o asilo anexo, para acolher os que queriam fazer parte da sua Comunidade. Inúmeras vocações - Em breve, os Sete Santos receberam a licença de abrir outros conventos, até fora da região da Toscana, devido ao aumento do número das vocações. A Ordem, porém, arriscou ser suprimida, quando o Concílio de Lyon decretou, em 1247, a supressão das Ordens Mendicantes. Mas, Felipe Benizi, que entrou para a Ordem com 21 anos e foi o futuro prior Geral, obteve um novo reconhecimento Pontifício. A aprovação definitiva ocorreu em 1304, por obra de Bento XI. Somente Alessio Falconieri, o último sobrevivente dos Sete religiosos, pôde comemorar. Ele morreu em 17 de fevereiro de 1310, com quase 110 anos de idade. Sua sobrinha, Giuliana Falconieri, que também se tornou santa, foi fundadora das Mantellate. Em 1888, o Papa Leão XIII a canonizou junto com os Sete religiosos. Seus restos mortais descansam, em Monte Senário, num único sepulcro. Entre os Servitas dos últimos anos, recordamos Padre David Maria Turoldo, famoso pregador e poeta. `- SETE SANTOS FUNDADORES DA ORDEM DOS SERVITAS DE N.Sra., rogai por nós!. - São Bonoso, Bispo (†c. 373). Sendo Bispo de Trier, Alemanha, empenhou-se, junto com Santo Hilário de Poitiers, em manter a integridade da Fé na Gália. - São Mesróbio, monge (†c. 440). Evangelizador dos armênios e discípulo de São Narsés, criou um alfabeto para ensinar ao povo a Sagrada Escritura, traduziu o Antigo e o Novo Testamento, e compôs hinos e cânticos em língua armênia. - São Flaviano, Bispo (†449). Eleito para a sede patriarcal de Constantinopla, encerrou a controvérsia provocada pelo nestorianismo e, alguns anos depois, condenou a heresia monofisista. - Santo Evermodo, Bispo (†1178). Religioso premonstratense, discípulo de São Norberto, enviado à Alemanha como missionário. Eleito Bispo de Ratzenburg, dedicou-se à evangelização dos vênedos, estabelecidos nas margens do Vístula. - Beato Lucas Bellúdi, sacerdote (†1286). Oriundo de nobre família e homem de grande cultura, fez-se religioso franciscano aos 25 anos. Foi companheiro e discípulo fiel de Santo Antônio de Pádua. - São Pedro Yu Chŏng-nyul, mártir (†1866). Pai de família que, enquanto lia de noite o Evangelho aos fiéis na casa de um catequista, foi preso e açoitado até a morte, em Pyongyang, Coreia. - Beato Antônio Leszczewicz, presbítero e mártir (†1943). Religioso da Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição, morto em Rzeszów, Polônia, por causa de sua fé em Cristo.
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