quinta-feira, 25 de março de 2021
AÇÃO DE SENADOR CAPIXABA. Projeto limita poder de ministros do STF em decisões monocráticas
---POSTADO (com pequenas alterações) POR repórter/radialista Paulo Maciel, de Colatina/ES, na REDE SOCIAL facebook.com/paulomacieldaradio , NO CANAL DO YOUTUBE paulo roberto maciel, NO BLOG reporterpaulomacielblogspot.com E instragram.com/paulorobertomaciel6/ ----
(((((ILUSTRAÇÃO: Senador Marcos Do Val, do Estado do ES. Crédito: Instagram31-05-2020,TRABALHADAdigitalmenteporrepórter Paulo Maciel/Colatina/ES)))))---
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) apresentou um projeto que limita o poder de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de tomarem decisões monocráticas. Pelo texto do PL 816/2021, as decisões monocráticas de ministros do STF e do STJ, quando decretarem a nulidade de atos praticados em processos penais, só terão eficácia após ratificação por órgão colegiado.
Marcos do Val admite que seu projeto é uma reação à decisão tomada na segunda-feira (8/3/2021) pelo ministro do STF Edson Fachin, que declarou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba no julgamento de ações penais contra o ex-presidente Lula nos casos do tríplex de Guarujá (SP), do sítio de Atibaia (SP) e referentes a investigações sobre o Instituto Lula. A 13ª Vara Federal de Curitiba era comandada pelo ex-juiz Sergio Moro, que a deixou após as eleições de 2018 para assumir o cargo de ministro da Justiça no governo Bolsonaro.
"A decisão de Fachin foi tomada anos após o início das ações penais, após intensos e desgastantes julgamentos públicos pelo 4º Tribunal Regional Federal e pelo próprio Supremo. A decisão tomou a comunidade jurídica de assalto e trouxe ainda mais insegurança jurídica ao país. A extemporaneidade da decisão monocrática do relator dos processos da Lava Jato apenas demonstra algo que este Parlamento há anos observa: o quão é perigoso o poder de decisão monocrático de um ministro, máxime na seara penal", defende o senador na justificativa.
Para Marcos do Val, o projeto, caso vire lei, impede que decisões monocráticas penais "polêmicas" de nulidade passem a produzir efeitos imediatos. "Mas não obstaculiza o desenvolvimento dos trabalhos pelo Tribunal, uma vez que o efeito suspensivo decairá de forma tácita se não houver referida manifestação de rejeição por dois ministros do tribunal", detalha o senador.Da Redação | 10/03/2021, 12h56.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
---((FONTE: Site do Senado - www12.senado.leg.br - Agência Senado)) -- 25/3/2021
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