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CRISTO REI. POR rep.Paulo Maciel. Colatina, 24-11-24 |
- SOLENIDADE DE CRISTO, REI DO UNIVERSO. Realiza-se na liturgia dominical de 24/11/2024 a Solenidade de Jesus Cristo, instituída pelo Papa Pio XI em 1925 e, portanto, às vésperas de completar cem anos. Na época havia uma grande perseguição aos católicos no México, e eles, assim mesmo, clamavam: "Viva Cristo Rei!". O mesmo aconteceu depois na perseguição da revolução espanhola. Com a Solenidade de Cristo Rei, a Igreja Católica Apostólica Romana encerra o Ano Litúrgico B (ênfase no Evangelho de São Marcos) e, no domingo seguinte (1º/12/24) - I Domingo do Advento -, inicia-se o Ano Litúrgico C (Evangelho de São Lucas). O livro do Profeta Daniel (Dn 7, 13-14) vem na primeira leitura da homenagem ao Reinado Universal de Cristo. O profeta exilado na Babilônia fala sobre a parusia, isto é, a segunda e definitiva vinda de Jesus, que, ao contrário da primeira, quando foi de forma humilde nascendo num local improvisado e simples, será em toda a sua majestade, poder e glória. Daniel descreve uma figura semelhante a um "filho de homem" (como Jesus se definia), que recebe autoridade, glória e o reino, e que terá domínio perene. Seu poder não terá fim no universo restaurado, denominado na Bíblia como novo céu e na nova terra. O tempo da conversão é nesta terra, é aqui e agora. O trabalho dos cristãos é para que cada um conheça Jesus como Deus, saiba que ele oferece a paz. Seguir Jesus é ser feliz, enquanto quem quer gozar a vida longe dele encontra o sofrimento. É preciso assumir o Senhor na nossa curta passagem por este mundo secular, onde a porta dos pecados é larga, mas a porta da vida eterna é estreita. O Salmo 92 (93) ressalta a realeza de Cristo Rei em seus versos, enquanto a segunda leitura (Ap 1, 5-8) mostra que o Soberano de todos os reis da terra nos liberta dos pecados. A Ele, gloria e poder, pois todos os olhos o verão, até mesmo os dos que o perseguiram, o transpassaram, o mataram. Cristo Rei é o Alfa e o Ômega, ou seja, o início e fim. No Evangelho de São João (Jo 18, 33-37), Jesus é julgado pelo governador romano Pilatos, que pergunta se Ele é rei. Jesus conforma que é Rei, no entanto diz que seu reino não é deste mundo, não é daqui. Não é o reino social-político-econômico que muitos querem apregoar. São João Paulo II já disse, quando Papa, numa de suas viagens que Jesus não é o "revolucionário de Nazaré", ideia que falsos intérpretes da Bíblia tentam incutir na mente dos incautos. Ele é o Rei que veio dar o testemunho da Verdade, o Rei que morreu na cruz a fim de destruir Satanás e, consequente, salvar a humanidade do pecado que o anjo caído introduziu. Assim, Jeus abriu as portas do Céu, onde ninguém mais morre, pois o Senhor dá uma nova vida, semelhante à dele ressuscitado e aos seus próprios anjos fiéis.
- POR QUE JESUS MORREU NA CRUZ PELA HUMANIDADE? O pecado original de Adão afetou toda a humanidade e feriu a majestade infinita de Deus, o Criador e Pai Celestial. Para que as criaturas fossem perdoadas e voltassem à graça de Deus, alguém precisaria de pagar o preço desse resgate, pois fomos sequestrados pelo Demônio e aprisionados no pecado. O próprio Satanás cobrava diante da Justiça Divina um preço infinito, pois o pecado feriu a majestade infinita de Deus. Um homem comum não podia sanar essa dívida. O Catecismo da Igreja Católica (CIC), no parágrafo 616, diz que "Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si todos os pecados de toda a humanidade e de oferecer-se em sacrifício por todos". Haveria de ser alguém que fosse homem, mas que pudesse oferecer um sacrifício infinito, e assim só poderia ser o próprio Deus. Por isso, Deus se fez homem, tornou-se no Verbo Humanado, e aí Ele pôde - como homem e como Deus - oferecer sua vida, que tem valor infinito. A morte de Jesus Cristo - o Deus Humanado - foi a reparação de todos os pecados da humanidade diante da Justiça Divina. Isso era necessário, pois Deus é misericordioso, mas também é Justo: "pecou, tem que pagar!' Sua Justiça exige a santidade perfeita, e a misericórdia dá a oportunidade de se chegar a essa santidade. - TÓPICOS: DIRETOR E CONFESSOR: Um bom diretor espiritual para o fiel católico deve ser sábio (ter sabedoria divina), douto (culto na doutrina católica) e santo (ter vida espiritual). Esse sacerdote, que é um homem de oração e sabedoria das coisas de Deus, pode passar a ser, inclusive, o confessor permanente do cristão que a ele se consulta. - GÊNESIS: O Livro do Gênesis da Bíblia (Gn) - o primeiro das Escrituras Sagradas - é uma compilação de tudo o que foi transmitido desde o profeta Moisés (1.200 a.C.). A tradição foi sedimentada e escrita, provavelmente, nas cortes dos reis Davi e Salomão (1.000 a.C.). O Gn se baseia em duas fontes. - SOFRIMENTO: Cristo sempre disse que a sua Igreja sofreria, mas no fim triunfaria. O Maranatá ou Maranata ("Vem, Senhor!") será esse fim, será o momento das Bodas do Cordeiro, quando Cristo voltará para salvar os que o aceitaram e deixar distante dele os que o rejeitaram. - CRISMA. O sacramento da Crisma é obrigatório para o fiel católico. Quem não fez a Crisma pode pedir ao seu pároco ou vigário para fazê-la a qualquer tempo. - SACERDÓCIO MASCULINO. Jesus Cristo (o Verbo) se encarnou como homem, pois Ele é o "novo Adão", que foi o primeiro ser criado e pecou diante de Deus. O "novo Adão" veio reparar essa dívida. Por isso, o sacerdócio passou a ser missão do homem, e não há sacerdotisa na história cristã. Nem Nossa Senhora - a mãe de Jesus - foi sacerdotisa. A missão da mulher é outra, e nenhuma santa da Igreja reclamou do sacerdócio masculino. Apenas pessoas ligadas ao mundo secular e ao feminismo querem reivindicar o sacerdócio feminino, quando ele não cabe na doutrina cristã. A mulher pode ser freira, ministra da Palavra, ministra extraordinária da Eucaristia, coroinha..., mas o sacerdócio é, bíblica e originalmente, do ser masculino, que se apresenta como "Persona in Christe".- - (Redigido por PRM, após pesq. no Canal do YouTube "Felipe Rinaldo Queiroz de Aquino" - 21, 22 e 23/11/2024)
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