A partir de terça-feira, 1º de janeiro de 2019, o Brasil passou a ter uma nova estrutura no governo federal. As mudanças envolvem não apenas o presidente da República, Jair Bolsonaro, e seu vice, general Hamilton Mourão, como também ministros, secretários e presidentes de estatais, autarquias e empresas públicas. Além das alterações nos nomes dos responsáveis por chefiar os órgãos federais, próprio do processo de troca de poder, a principal novidade é a redução no número de ministérios.
Na gestão de Jair Bolsonaro, serão 22 pastas. Quinze delas serão mantidas com os mesmos nomes e atribuições. Outras sete serão criadas a partir da fusão entre ministérios ou pela renomeação de pastas preexistentes. Nesses casos, além da nova designação, tais órgãos passam a ter funções atualizadas.
A redução no número de pastas é uma das bases da política de eficiência nos gastos públicos a ser implementada pela nova equipe do governo. Com a diminuição das despesas federais, a gestão de Bolsonaro espera trazer equilíbrio fiscal ao País, concentrando os investimentos em áreas essenciais à população, como saúde, segurança e educação.
Perfis - Um dos ministérios com papel central no novo governo é o da Economia, resultado da fusão entre Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O escolhido para comandar a pasta, considerada peça-chave para a continuidade do processo de recuperação vivido pelo País, é o economista Paulo Guedes, mestre e doutor pela Universidade de Chicago (EUA).
Entre outros feitos, Guedes fundou o Banco Pactual, o Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), o grupo BR Investimentos e o Instituto Millenium. O perfil técnico do novo ministro não se restringe somente à pasta da Economia. Pelo contrário, trata-se de uma marca buscada para a gestão que se inicia em 2019.O ministério da Justiça e Segurança Pública, por exemplo, será ocupado por Sergio Moro, ex-juiz Federal da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba/PR e reconhecido publicamente pela luta contra a corrupção e crimes financeiros contra a Administração Pública. Moro cursou o Program of Instruction for Lawyers na Harvard Law School em julho de 1998 e possui título de mestre e doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Escreveu livros e artigos especializados na área jurídica.
Outro nome técnico pode ser verificado no Ministério das Relações Exteriores, que será chefiado pelo diplomata de carreira Ernesto Araújo, formado pelo Instituto Rio Branco. O novo titular da pasta atuou como diretor do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty desde outubro de 2016, sendo responsável pela coordenação do relacionamento com os EUA e Canadá e pela participação brasileira na Organização dos Estados Americanos (OEA).
O Ministério da Educação fica sob o comando do professor Ricardo Vélez Rodríguez, doutor em Filosofia; e no Ministério do Desenvolvimento Regional, que ficará sob o comando de Gustavo Canuto, graduado em Engenharia de Computação e em Direito e ex-chefe de gabinete do Ministro da Integração Nacional.
Experiência militar
Capitão da reserva do Exército Brasileiro, Bolsonaro trouxe a experiência militar para o seu governo. Diversos ministros com vasta experiência nas Forças Armadas farão parte da gestão federal. As escolhas levaram em conta não apenas a capacidade profissional dos novos ministros, mas também a pluralidade de pontos de vista. Assim, representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica terão papel de destaque na administração federal.Entre os principais nomes, estão o do almirante de esquadra Bento Costa Lima (Minas e Energia), que atuou como observador militar das Forças de Paz da Organização das Nações Unidas; o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o primeiro comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti; e o tenente-coronel Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), primeiro astronauta brasileiro a ir ao espaço.
Vivência política
A estrutura ministerial do governo de Jair Bolsonaro também terá a importante presença de nomeados com longa trajetória política, considerada essencial para o desenvolvimento de uma relação harmoniosa entre os diferentes órgãos da gestão federal.Nesse sentido, destacam-se as nomeações de Osmar Terra (Cidadania), que já ocupou os cargos de ministro do Desenvolvimento Social, prefeito de Santa Rosa (RS) e deputado federal pelo Rio Grande do Sul; Onyx Lorenzoni (Casa Civil), ex-deputado estadual e federal pelo Rio Grande do Sul; e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), que tem no currículo os cargos de vereador de Belo Horizonte e deputado federal por Minas Gerais.
Fonte: Governo do BrasilA partir de hoje, 1º de janeiro de 2019, o Brasil terá uma nova estrutura no governo federal. As mudanças envolvem não apenas o presidente da República, Jair Bolsonaro, e seu vice, general Hamilton Mourão, como também ministros, secretários e presidentes de estatais, autarquias e empresas públicas. Além das alterações nos nomes dos responsáveis por chefiar os órgãos federais, próprio do processo de troca de poder, a principal novidade é a redução no número de ministérios.
Na gestão de Jair Bolsonaro, serão 22 pastas. Quinze delas serão mantidas com os mesmos nomes e atribuições. Outras sete serão criadas a partir da fusão entre ministérios ou pela renomeação de pastas preexistentes. Nesses casos, além da nova designação, tais órgãos passam a ter funções atualizadas.
A redução no número de pastas é uma das bases da política de eficiência nos gastos públicos a ser implementada pela nova equipe do governo. Com a diminuição das despesas federais, a gestão de Bolsonaro espera trazer equilíbrio fiscal ao País, concentrando os investimentos em áreas essenciais à população, como saúde, segurança e educação.
Perfis
Um dos ministérios com papel central no novo governo é o da Economia, resultado da fusão entre Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O escolhido para comandar a pasta, considerada peça-chave para a continuidade do processo de recuperação vivido pelo País, é o economista Paulo Guedes, mestre e doutor pela Universidade de Chicago (EUA).Entre outros feitos, Guedes fundou o Banco Pactual, o Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), o grupo BR Investimentos e o Instituto Millenium. O perfil técnico do novo ministro não se restringe somente à pasta da Economia. Pelo contrário, trata-se de uma marca buscada para a gestão que se inicia em 2019.
O ministério da Justiça e Segurança Pública, por exemplo, será ocupado por Sergio Moro, ex-juiz Federal da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba/PR e reconhecido publicamente pela luta contra a corrupção e crimes financeiros contra a Administração Pública. Moro cursou o Program of Instruction for Lawyers na Harvard Law School em julho de 1998 e possui título de mestre e doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Escreveu livros e artigos especializados na área jurídica.
Outro nome técnico pode ser verificado no Ministério das Relações Exteriores, que será chefiado pelo diplomata de carreira Ernesto Araújo, formado pelo Instituto Rio Branco. O novo titular da pasta atuou como diretor do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty desde outubro de 2016, sendo responsável pela coordenação do relacionamento com os EUA e Canadá e pela participação brasileira na Organização dos Estados Americanos (OEA).
O Ministério da Educação fica sob o comando do professor Ricardo Vélez Rodríguez, doutor em Filosofia; e no Ministério do Desenvolvimento Regional, que ficará sob o comando de Gustavo Canuto, graduado em Engenharia de Computação e em Direito e ex-chefe de gabinete do Ministro da Integração Nacional.
Experiência militar
Capitão da reserva do Exército Brasileiro, Bolsonaro trouxe a experiência militar para o seu governo. Diversos ministros com vasta experiência nas Forças Armadas farão parte da gestão federal. As escolhas levaram em conta não apenas a capacidade profissional dos novos ministros, mas também a pluralidade de pontos de vista. Assim, representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica terão papel de destaque na administração federal.Entre os principais nomes, estão o do almirante de esquadra Bento Costa Lima (Minas e Energia), que atuou como observador militar das Forças de Paz da Organização das Nações Unidas; o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), o primeiro comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti; e o tenente-coronel Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), primeiro astronauta brasileiro a ir ao espaço.
Vivência política
A estrutura ministerial do governo de Jair Bolsonaro também terá a importante presença de nomeados com longa trajetória política, considerada essencial para o desenvolvimento de uma relação harmoniosa entre os diferentes órgãos da gestão federal.Nesse sentido, destacam-se as nomeações de Osmar Terra (Cidadania), que já ocupou os cargos de ministro do Desenvolvimento Social, prefeito de Santa Rosa (RS) e deputado federal pelo Rio Grande do Sul; Onyx Lorenzoni (Casa Civil), ex-deputado estadual e federal pelo Rio Grande do Sul; e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), que tem no currículo os cargos de vereador de Belo Horizonte e deputado federal por Minas Gerais.
(01-01-2019). Fonte: Governo do Brasil. Site brasil.gov.br .
POSTADO POR REPÓRTER, RADIALISTA E BLOGUEIRO PAULO MACIEL, DE COLATINA/ES, PARA SUAS PÁGINAS NA WEB: reporterpaulomaciel.blogspot.com e facebook.com/paulomacieldaradio - (02-01-2019)
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