Dona Djanira, ao lado dos amigos dona Chiquinha e Paulo Maciel
Luzia e sua mãe Djanira
Luzia busca água para a mãe
Texto e fotos: Paulo R. Maciel e Divulgação, p/o blog WWW.REPORTERPAULOMACIEL.BLOGSPOT.COM
Já fiz
algumas visitas a dona Djanira Martins de Oliveira, em sua residência, num
recanto aprazível e calmo do bairro Operário. Pela conversa a gente percebe
imediatamente que trata-se de uma senhora católica, em que a fé em Deus pulsa nas
suas veias a todo instante. Mesmo nonagenária, ela ainda frequenta a igreja,
onde é levada pelos filhos. A Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no
bairro Perpétuo Socorro, é uma de suas preferidas para participar das
celebrações. Em casa, ela gosta de receber os amigos e amigas para um bom
bate-papo e um gostoso cafezinho, no meio da manhã ou no meio da tarde. Dona
Djanira é filha de Aníbal Martins de Oliveira e Maria Martins de Oliveira. Ela
conta que nasceu em Santa Clara de Carangola, na região da divisa entre os
estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Casou-se nova em Minas Gerais, aos
17 anos, com o bom moço João Gomes Balbio, que na época tinha 32 anos e faleceu
aos 86 anos de idade. Na década de 1960, o casal chegou a Colatina e o esposo
sustentou a família com muito trabalho, principalmente na profissão de mascate
e vendedor de loterias. Lúcida e com saúde, dona Djanira recebe os filhos com
alegria diariamente em sua casa. A cada dia, um deles é o responsável por
cuidar dela. São eles: Hermógenes, Cenir, Luzia, João (falecido), Elma, Lucas e
Maria Augusta. Conversadeira, ela se orgulha dos filhos e netos, que nunca a
deixam só e gostam de ouvir suas histórias e testemunhar seu exemplo de vida.
Na TV, um dos programas de que mais gosta é a Novena do Divino Pai Eterno, com
o padre Robson, de Trindade/GO, que acompanha diariamente. Em 17 de fevereiro
de 2016, dona Djanira completará 92 anos. Num dos dias em que a visitei, estava
com ela a filha Luzia Gomes da Cunha, que se ocupava de abastecer a casa com
água proveniente de nascentes próximas. Num outro, me contou sobre uma bela
visão que teve, durante uma programação religiosa televisiva. Dona Djanira apresenta um aspecto físico frágil de uma mulher que ultrapassou noventa décadas, além de ter pouca estatura e pouco peso, mas isso não a impede de fazer algumas coisas em casa, como o tradicional cafezinho. Das amigas que sempre
frequentam sua casa, uma é Francisca Rosa Gomes Schmidt (viúva de Florindo
Cirilo), mais conhecida como Dona Chiquinha. Pelo que pude perceber, conversar
e tomar um cafezinho com biscoito e queijo é um dos prazeres dessa amável e cativante vizinha, uma senhora que teve cinco filhos (Juarez (falecido), Célio, Carlos Alberto, Célia
Regina e José Justino) e hoje está aposentada, dedicando-se a viver a própria vida ao lado dos parentes e amigos.
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