Texto e fotos: Paulo R. Maciel
Depois de vários dias sem chuva, e a seca repercutindo bastante no município, até mesmo com a decretação da situação de emergência (Cf. notícia abaixo) pelo prefeito Leonardo Deptulski (PT), a quinta-feira (05/02/2915) amanheceu chuvosa na cidade de Colatina. Por vários dias os colatinenses pediam chuva para amenizar o forte calor que impera no município nesta estação do verão. Nas missas, os padres sempre pediam a Deus em suas orações para que Ele enviasse uma chuva mansa a fim de atenuar o sofrimento da população, principalmente na zona rural, onde os rios e córregos estavam secando. E, como se vê nas fotografias, as precipitações pluviais chegaram, para revigorar os mananciais e dar um novo alento à vida no campo e na cidade.
SECA EM COLATINA: MUNICÍPIO DECRETA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
03/02/2015 -
A Prefeitura Municipal de Colatina decretou situação de emergência na zona rural do município em virtude da estiagem. A escassez de chuva que tem ocorrido em toda a região vem prejudicando principalmente as comunidades do interior, já que muitos córregos e riachos estão secando.
A zona rural do município é uma das mais afetadas e já se encontra com escassez de recursos hídricos utilizados para produção agrícola e pecuária, bem como no consumo humano e animal, o que ocasiona perda nas lavouras e pastagens. Segundo análise da Secretaria de Desenvolvimento Rural e do Incaper já é possível afirmar que grandes perdas ocorrerão na agricultura e agropecuária.
Como funciona o decreto
O decreto de estado de emergência é um ato administrativo que visa encontrar uma situação jurídica especial para facilitar a resolução do problema. Ele tem uma duração de 90 dias, podendo ser prorrogado por igual tempo.
Com a situação reconhecida, ações de socorro às famílias atingidas são agilizadas. Além disso, as cidades passam a contar com linhas emergenciais de crédito para amenizar as perdas econômicas nas áreas atingidas pelo período de seca.
Seca é uma das maiores da história
Segundo dados divulgados pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) desde o dia 8 de dezembro não há registros de chuvas consideráveis em Colatina. O acumulado para o mês de janeiro é de apenas 3mm.
O acompanhamento feito pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), com base em uma série histórica do rio Doce, indica que o cenário é grave. Segundo o órgão está é uma das cinco secas mais severas vivenciadas nos últimos 70 anos.
A seca não é um problema só de Colatina. Em Governador Valadares a vazão do rio está dez vezes mais baixa do que o esperado para esta época do ano — caiu dos habituais 1.090 metros cúbicos por segundo para 110. Segundo dados da Agência Nacional de Águas, em Colatina o rio atingiu no último dia 26 de janeiro, o nível de três centímetros, enquanto costuma correr com uma altura de pelo menos 1,2 metros. (Fonte: Site da Prefeitura)
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