09/02/2015 - As duas noites do desfile do carnaval de 2015, na avenida Beira Rio, serviram bem para mostrar o quanto as escolas de samba colatinenses vêm evoluindo nos últimos anos. Mesmo com a chuva os foliões lotaram as arquibancadas, torceram por suas escolas e vibraram com todas que passaram. Com certeza: o que o povo presente queria era sambar.
Luxo, brilho, muita magia e show de emoções marcaram os dois dias, envolvendo o público num mundo de sonhos, que não parou de aplaudir e vibrar com os passistas e ritmistas, que sambaram e deram seus shows nas baterias. No sábado, após receber a chave da cidade, o Rei Momo e a Rainha do carnaval, os estudantes Lucas e Monique, encantaram o público com muita simpatia e samba no pé, arrancando aplausos. Foi o primeiro momento de emoção da noite.
A primeira escola, a Unidos do Aeroporto, desfilou com o samba-enredo “A Rotação das Estações do Ano”, de autoria de Marta Rossim da Silva, o filho Wigo, Igor Soares e Leôncio Silva, e interpretado por Igor Soares, surpreendeu com o crescimento que teve nos seus seis anos de fundação.
Com seus 200 componentes “a vermelho, azul e branco”, desfilou com dois carros alegóricos, sete alas e muitas cores. A comissão de frente mostrou as quatro estações do ano. O mestre-sala (também o carnavalesco da escola) Wigo, e a porta-bandeira Sayonara, saudaram a arquibancada. Na bateria, mestre Adeir e seus ritmistas, e a rainha Rosiane deram os seus recados. Na diretoria, a presidente Waldirene e Marta Rossim estavam atentas para que tudo desse certo.
Os moradores do bairro Ayrton Senna e simpatizantes da Unidos de Ayrton Senna compareceram na avenida para prestigiar e torcer pela escola do carnavalesco Sidney Cardoso da Silva. A mais nova agremiação do carnaval colatinense, nas suas cores vermelho, amarelo e branco desfilou com dois alegóricos, 11 alas e mais de 200 componentes para falar da cidade de Pancas em seu samba-enredo “Cidade Poesia, dos Pontões Capixaba para a Avenida do Samba, do Voo Livre em Paisagem sem Igual”, de Ademir e Pingo e interpretado por Wladimir.
Mais uma vez a Unidos do Perpétuo Socorro (UPS) foi muito aguardada. Neste ano, a vencedora de vários títulos, que no ano que vem completa 30 anos de fundação, cantou e encantou com sua própria história, com seu samba-enredo “Revivendo os Antigos Carnavais e seus Títulos”, de Pothatha, Joel Rosa, Juliano e José Maciel e Vitinho, interpretado por Xexéu, José e Jefinho. A “verde, amarelo, azul e branco”, desfilou com um carro,10 alas e 350 componentes. Anderlei e Betinha, mestre-sala e porta-bandeira, souberam defender o estandarte da escola, assim como o mestre João Henrique e a rainha Ilma da bateria.
A Mocidade Vista da Serra fechou o primeiro dia com a certeza de que cumpriu muito bem o seu dever, com seus 260 componentes. Preferiu falar do lúdico, do mundo da imaginação das brincadeiras infantis. Contou a história de várias brincadeiras.
“Abra_ te Caixa de Brinquedos: Ser Criança é Ser Feliz” foi o samba enredo cantado na avenida.Bonecas formaram a comissão de frente. Teve alas da loja de brinquedos, peão, corda, ioiô, pipa, cubo mágico, bambolê, quebra-cabeça, bicicleta, do futebol, dos príncipes e princesas dos contos de fadas, dos brinquedos de montar, das crianças e das baianas, entre outras. A bateria estava vestida de soldadinho de chumbo. Teve destaques mirins e da Velha Guarda, do playstation e skate.
Com suas cores “verde, vermelho e branco”, e a experiência de exatos 30 anos, Independentes de Bela Vista abriu o desfile de domingo, que começou mais cedo. Desta vez preferiu levar para a avenida as belezas do Espírito Santo com o samba-enredo “Em Quadro Bonito Pintado com a Mão do Criador”, de autoria de Paulo Coelho, o “Gatinho”, e morador e “bamba” do carnaval colatinense morto no ano passado, e interpretado por Arildo, Tiago, Lei, Nivaldo e André. Seus 300 componentes, em dois carros alegóricos e 12 alas, desfilaram mostrando as belezas e potencialidades das cidades capixabas.
Conhecida como a “verde e rosa colatinense”, do carnavalesco Elton Silva, a Unidos de Colatina Velha soube falar muito bem do mundo da tecnologia da comunicação, mexendo com a imaginação do público que fez caras e bocas para aparecer no telão que encerrou seu desfile.
No ano que completa 30 anos de existência, desfilou com dois carros, 10 alas e 300 componentes, falando no samba-enredo de Fabiano Mota, do desbravamento das fronteiras, da busca de novas conquistas, com a tecnologia.
Cida, Cris, Cotia, Emerson, Adriano e Renato fizeram o coro na interpretação do samba-enredo. Hiroshi e Branca mostraram suas experiências como mestre-sala e porta-bandeira. O presidente Marcelo Martins comandou a noite da escola.
Foi mais um ano de muito luxo da Império de São Silvano, que desta vez, como penúltima escola a desfilar, encantou com seu enredo sobre a cultura brasileira, cantada em prosa e verso no samba-enredo “O Coração da Império Bate Mais Forte, no Ritmo da Cultura Brasileira”. Os 320 componentes em 18 alas e três carros alegóricos, desfilaram sob a criatividade do carnavalesco Alex Santiago e comandados pelo presidente Carlos Jarjura.
Acadêmicos de São Vicente fechou a noite em ritmo de muito samba, arrastando os foliões para a saída da avenida, e soube tirar proveito dos 30 anos de experiência que completa neste ano. O samba-enredo “No Reino da Folia o que Vai Explodir é a Alegria”, de autoria de Dida, e interpretado pelo próprio e ainda Dudu, Guilherme e Márcio mexeu com o público. A “azul, vermelho e branco” desfilou com dois carros alegóricos, nove alas e 240 componentes. A dupla Ramon Matias e Natália, mestre-sala e porta-bandeira, e o mestre e a bateria de bateria, Fábio e Juliana, mandaram ver. (Fonte: Site da Prefeitura de Colatina)
Nenhum comentário:
Postar um comentário