Texto: Paulo
R. Maciel
Você já
observou quanto você paga de imposto a cada compra que faz? O quanto você
abastece os cofres dos governos a cada instante? Se você precisa de serviços
públicos deveria ficar mais atento a isso.
Como está
chegando o prazo final para cada empresa discriminar esse valor/porcentagem dos
tributos na nota/cupom fiscal, procurei observar detalhes em algumas de minhas
compras. Ao adquirir azeite extra virgem e amendoim japonês, constatei que do
total que paguei, 19,64% correspondiam somente a tributos (Fonte: IBPT). Na
compra de biscoitos tipo cream cracker, paguei 25,75% de tributos. Na
aquisição, numa farmácia, do medicamento Ômega 3, por exemplo, verifiquei que
só de tributos foram cobrados à vista 31,45%. Na compra de uvas-passa sem
semente num supermercado, a porcentagem subiu mais um pouquinho: 32,03% (valor
aproximado de tributos). Na aquisição de melancia e uvas-passa num outro estabelecimento,
o valor foi a 32,09% (Fonte: IBPT). Na compra de lâmpada fluorescente, o
imposto foi de 38,77% (IBPT). E olha que somos obrigados, dentro de um
determinado prazo, a trocar todas as lâmpadas incandescentes por fluorescentes,
pois estas consomem menos energia. Não seria o caso de reduzir esse tributo?
E pelo que
sinto, apesar da carga tributária ser alta no Brasil, a população nem reclama
tanto quanto deveria, talvez porque espera/deseja que esse dinheiro seja
revertido em prol de bons serviços públicos, com uma boa/racional administração
do que se arrecada a cada segundo da massa consumidora. Mas não é, infelizmente,
a sensação que a gente sente. Muitos serviços públicos deixam a desejar para
grande parte da população brasileira, principalmente a de menor poder
aquisitivo.
Lembro-me de
uma ocasião em que tentaram melhorar essa nossa situação - que mais parece uma “indústria
de impostos e taxas” - propondo-se o
chamado ‘imposto único’ (acho que seria de apenas 1%) no país. E o que ocorreu?
Na verdade criaram, sim, ao invés do tal imposto único, mais um imposto no
país. Mais um? Será que já não chega? Será que já não temos demais? Não seria
melhor racionalizar o que se arrecada? Coisas do Brasil!
Você, caro irmão brasileiro, já procurou saber como é o retorno dos impostos em prol da população em países como os Estados Unidos, Inglaterra, Dinamarca, Suécia, França, Japão?
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