Por Paulo R. Maciel
O último mês do ano chegou e com ele novas esperanças de
dias melhores. Dezembro é o mês das festas de Santa Luzia (“Quem ainda se
lembra do pratinho com capim, das balinhas e das marcas das ferraduras do
Cavalinho de Santa Luzia?”), de Natal (nascimento de Jesus Cristo) e de fim/início
de ano (confraternização universal). É o mês das árvores de Natal e presépios nas
residências, das luzes pisca-pisca nas janelas ou varandas, das ruas, praças e lojas
enfeitadas com adereços natalinos e a figura singular do bom velhinho Papai
Noel, das promoções e boas vendas no comércio, do Amigo Oculto (“Amigo X , para
alguns”), de receber o décimo-terceiro salário, de entrar de férias, de dar ou
receber presentes, de ver as crianças brincando mais alegres com o que receberam, de fazer boas ações
principalmente para os mais necessitados, de visitar os asilos, orfanatos, hospitais, prisões, de rezar mais compenetradamente nas igrejas, de fechar mais um ciclo escolar e/ou empresarial/empreendedor, de
traçar novos planos/metas, de se preparar para veranear (“afinal, a praia e o lazer fazem parte da vida do capixaba, do
brasileiro e do cidadão em geral”), de rezar para agradecer e pedir novas graças, de
esquecer mágoas, enfim, é um mês diferente, em que o coração pulsa mais forte,
mais alegre, vislumbrando a paz interior e exterior. Para alguns é momento de tristeza também, mas é preciso, é necessário seguir em frente, com firmeza, pensamento positivo, fé. É mais uma etapa da vida
que foi cumprida. Vale a pena fazer um exame de consciência nesta época. Será que fomos bem,
mais ou menos ou fomos mal em mais esse período da nossa vida terrena? Será que cumprimos nossa missão em 2014? Será que,
pelo menos, tentamos fazer bem o que nos foi colocado em pauta? Será que valeu
a pena tudo aquilo que fizemos ou deixamos de fazer? O que precisa ser
modificado ou transformado? Será que essa modificação/transformação vai acontecer? Tudo depende de nós mesmos. É só querer, sonhar ("e sonhar em conjunto é melhor do que sonhar sozinho"), tentar, perseverar, insistir, e acreditar. É hora de desarmar o espírito, o coração e as paixões, para um novo tempo que
está à nossa porta. E seja, então, o que Deus quiser! E Deus só quer coisas boas, que nos levem ao bom caminho.
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