sábado, 7 de novembro de 2009

Artigo – Jô Soares, que me perdoe, mas mistura de língua de boi, carne moída, cremes, vegetais e sal de frutas foi demais. Deu náuseas ver o resultado




Texto de Paulo Roberto Maciel para o blog reporterpaulomaciel.blogspot.com


Acordo muitas vezes de madrugada e aproveito para ver TV. Ligo, normalmente, na Globo, no SBT, Record, TV Brasil ou na Rede Vida. Muitas vezes estaciono no Programa do Jô, na Globo. Mas o Jô Soares, que me perdoe (até mesmo pela sua longevidade na televisão, os idiomas que domina, sua cultura), no programa com a Ana Maria Braga ele extrapolou mais do que comumente faz. Fez uma lambança difícil de ser suportada por qualquer madrugador, qualquer notívago telespectador. Fez algo indigesto. Recebeu a Ana Maria e a Maria Paula. Até aí, tudo bem. As entrevistas foram muito boas. E o Jô poderia ter feito um dos melhores programas do ano. Mas fez uns trocadilhos de mau gosto comparando o “Peru no Saco”, do livro dos dez anos do “Mais Você”, com a genitália masculina. E depois foi fazer aquela “coisa” de misturar num panelão carnes moídas com língua de boi – tudo cru –, cremes, vegetais, flores, sal de frutas, gelo seco etc. Uma verdadeira “lambança” totalmente desnecessária. Até a Ana Maria – que já é muito brejeira e gosta do jogo de torta na cara com a Xuxa – passou a imagem de constrangimento perante à mistura inusitada e sem nenhum propósito. Todo mundo aceita essas coisas pela sumidade que é o Jô. Ah, mas se fosse o Ratinho que fizesse o que foi feito, não sei o que iriam dizer. E mesmo se fosse o Jô quando estava no SBT, iam cair de pau. O Jô Soares não precisa disso!

Nenhum comentário: