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| Missa, Catedral, Col., 28-12-25. POR rep. Paulo Maciel |
- LITURGIA. 16/01/2026 - SEXTA-FEIRA - I SEMANA DO TEMPO COMUM. ANO LITÚRGICO "A". Cor: Verde. Rito: Missa à escolha. - 1ª Leitura: Leitura do Primeiro Livro de Samuel (1Sm 8, 4-7, 10-22a): "... Atende a tudo o que o povo te diz ....". - Sl 88 (89), 16-17. 18-19 (R. cf. 2a). R.: "Ó Senhor eu cantarei eternamente o vosso amor.". - Evangelho: Leitura do Evangelho de São Marcos (Mc 2, 1-12): "...'eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!'....". - FONTE: Várias publicações católicas.
- SANTOS DO DIA 16 DE JANEIRO. (FONTE: revista.arautos.org e outros "sites") - e Martirológio Romano- SÃO MARCELO I, PAPA E MÁRTIR: Marcelo, Papa entre 308 e 309, viveu durante as perseguições de Diocleciano e Galério. Contestado pelos rigoristas, mostrou o rosto misericordioso da Igreja; readmitiu na Igreja os que haviam renegado à fé, com prévia penitência. Obrigado a trabalhar na estrebaria, morreu mártir no exílio. - SANTA PRISCILA, MATRONA ROMANA, FUNDADORA DO CEMITÉRIO HOMÔNIMO NA VIA SALÁRIA - Priscila, matrona romana (mulher de idade madura, respeitada por sua idade e pelo bom comportamento) do século I, poderia ter sido esposa de Áquila, engajada na primeira catequese cristã. Poderia também ser fundadora da catacumba que recebeu seu nome, na Via Salária. Pode ter ainda hospedado São Pedro em sua casa. Mas, segundo alguns pesquisadores, foi libertada da escravidão. - SÃO JOSÉ VAZ - A história do Padre José Vaz, primeiro índio a ser beatificado, aconteceu entre o final do século XVI e o início do XVII. São José Vaz é apóstolo da ilha do Ceilão, hoje Sri Lanka. Na época, era uma terra de perseguições anticatólicas. Fundou os Oratorianos e o Papa Francisco o canonizou em 2015. DE ACORDO com o "site" do Vaticano, O mendigo vestido de escravo, que vagueava pela ilha do Ceilão (Sri Lanka, país da Ásia), era simultaneamente determinado e temeroso. Ele tentou entrar em contato com os católicos, mas às ocultas, porque os calvinistas holandeses espertos não viam a hora de atacarem os fiéis do Papa. Assim, precisava uma tática, que acabou adotando. Uma ideia simples com o cordão do rosário. José Vaz tinha 35 anos, quando, em 1686, chegou ao Ceilão como um esfarrapado, perfeitamente "invisível". A ilha era a meta desejada por toda uma vida do sacerdote indiano de Goa. Em poucos anos de sacerdócio, já era estimado pelo seu zelo e inteligência, apesar da sua jovem idade e em meio às controvérsias eclesiais bastante delicadas. Antes, o padre José já era apreciado pela sua humildade e tenacidade de apóstolo, que só desejava se dedicar a Cristo. Ele entrou em contato com a situação dos cristãos no Ceilão, dispersos e perseguidos. Queria se juntar a eles, mas foi chamado para exercer outro cargo, que obedeceu. Após uma experiência como vigário apostólico, que terminou em 1684, sentiu a necessidade de se consagrar como religioso. O problema era que os vários institutos procuravam europeus, e não indianos. No entanto, a solução estava próxima, pois o arcebispo de Goa havia autorizado o nascimento de uma comunidade masculina. Três padres indianos começaram a conviver no monte Boa Vista, onde havia uma igreja dedicada a Santa Cruz dos Milagres. José pediu para se unir a eles e, em pouco tempo, tornou-se superior da casa. Para o povo, todos os quatro eram sacerdotes santos. Com o passar do tempo, a comunidade foi estruturada juridicamente e associou-se à Congregação do Oratório de São Felipe Neri. José foi indicado para viver no Ceilão, o que o alegrou, apesar dos perigos. Sabia que devia ir como clandestino. Então bolou um plano e, no fim de 1686, se passou por escravo, vestido de trapos, e rumou para o país asiático. O primeiro problema é que adoeceu logo. Durante dias definhou, ficando quase morto, à beira da estrada. Algumas mulheres o ajudaram, ele se recuperou e foi à busca dos católicos, muitos dos quais se comportavam como calvinistas para enganar os perseguidores. Nestas alturas, o padre José criou um estratagema, colocando um Terço no pescoço e, batendo de porta em porta, pedia esmolas. Depois de certo tempo, percebeu o interesse de uma família por aquele sinal e, quando teve certeza de quem eram eles, se revelou. Assim, a partir da aldeia de Jaffna, começou a nova evangelização do Ceilão, com missas à noite e sacramentos administrados às ocultas. Porém, a sua atividade cristã católica chegou ao ouvido das autoridades, que prometeram dinheiro a quem revelasse a identidade do sacerdote desconhecido. Mas, ninguém o traiu. Pelo contrário, muitos pagaram com suas vidas ou foram presos para defender o renascimento do Evangelho e do padre que reacendeu a fé na região. Para se salvar, o clérigo recebeu ajuda em sua fuga até ao pequeno reino de Kandy. Os calvinistas perseguidores, no entanto, fizeram circular uma falsa notícia dizendo que um espião português vagava pelas ruas. Então, o padre José acabou detido. Para grande surpresa, o rei do pequeno país, Vilamadharma, budista, não aceitava que aquele homem bondoso acabasse sua vida numa cela. Os próprios carcereiros deram testemunho de como ele se comportava na cela. Então o rei quis conhecê-lo e se tornaram amigos. Em 1697, as consequências de uma terrível epidemia de varíola foram contidas, graças à ação do padre José, que tratou dos doentes e sugeriu normas de higiene para limitar o contágio. Assim, a grandeza daquele falso escravo tornou-se mais forte do que nunca e o pequeno reino de Kandy tornou-se católico. A pregação na Ilha ganhou novo impulso com à chegada de dez oratorianos, além da tradução do Evangelho para as línguas tâmil e cingalesa, que o padre José elaborou. Quando, em 16 de janeiro de 1711, o religioso faleceu, a Ilha já contava com 70 mil fiéis batizados, 15 igrejas e quatrocentas capelas. São José Vaz, rogai por nós!

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