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CATEDRAL. POR rep. Paulo Maciel. Colatina-ES, 31-12-2023 |
-- LITURGIA. 08/02/2024, QUINTA-FEIRA. V SEMANA DO TEMPO COMUM. ANO: B. Cor: Verde. Rito: Missa à escolha. Ou SÃO JERÔNIMO EMILIANI - PRESBÍTERO (Memória Facultativa. Cor: Branca). Ou SANTA JOSEFINA BAKHITA - VIRGEM (Memória Facultativa. Cor Branca).
- 1ª Leitura: Leitura do Primeiro Livro dos Reis (1Rs, 11, 4-13): "...'Já que procedeste assim e não guardaste a minha aliança nem as leis que te prescrevi, vou tirar-te o reino'...". SALMO RESPONSORIAL: Sl 105 (106), 3-4.35-36.37 e 40 (R. 4). R.: "Lembrai-vos, ó Senhor, de mim lembrai-vos, segundo o amor que demonstrais ao vosso povo!". EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São Marcos (Mc 7, 24-30): "...'Por causa do que acabas de dizer, podes voltar para casa. O demônio já saiu de tua filha'... ". - FONTE:
- SANTOS DO DIA 08 DE FEVEREIRO: . (FONTE: revista.arautos.org )
- São Jerônimo Emiliani, presbítero (†1537). Militar de vida dissoluta, foi feito prisioneiro em combate. Tendo sido libertado por intervenção de Nossa Senhora, converteu-se e dedicou sua vida aos pobres, órfãos e enfermos. Fundou a Congregação dos Clérigos Regulares. SEGUNDO o "site" do Vaticano, ´Jerônimo era o quarto filho da família nobre dos Emiliani. Como todos os jovens venezianos de 1500, sonhava em ter uma carreira militar, mesmo porque era a mais rentável. ... Sabe-se que quando tinha cerca de dez anos, seu pai se matou. Em 1511, durante o assédio da fortaleza de Castel Nuovo de Quero, ao longo do rio Piave, Jerônimo foi preso pelo inimigo. Esta experiência de reclusão, embora tenha durado apenas 30 dias, mudou completamente a sua vida. Na fome, no sofrimento e com medo de perder a vida, encontrou as palavras justas para rezar. Então, dirigiu seus pedidos especialmente a Nossa Senhora, a quem prometeu converter-se em troca da sua liberdade. Ao sair da prisão, encontrou refúgio em Treviso, mas não esqueceu seu voto feito à Virgem. Assim, confidenciou com um sacerdote e começou a ler a Bíblia... A primeira ocasião que Jerônimo teve de colocar à prova sua nova vida foi durante a epidemia que se abateu sobre Veneza, em 1528. Com um grupo de voluntários, percorreu a cidade para aliviar os doentes, aos quais colocou à disposição todos os seus bens. Contagiado pela doença, recobrou a saúde de modo prodigioso... Passou a dedicar-se aos mais necessitados, como os pobres, prostitutas e, sobretudo, os órfãos. Quando seu irmão Lucas morreu, deixando órfãos seus três filhos, Jerônimo cuidou deles e, desde então, teve a intuição que mudou sua vida: instituiu uma Associação em prol dos jovens sem família, encarregando-se da sua educação. Assim, nasceu em Bergamo, em 1533, a Companhia dos Servos dos Pobres, em defesa dos órfãos de guerra, dos mais fracos e indefesos... Jerônimo fundou para eles uma escola de trabalhos manuais e artísticos, e de ensino do Catecismo, seguindo um método inovador para a época: seu programa fundamental era composto de oração e trabalho, os princípios fundamentais que enobrecem o homem. A Companhia tornou-se depois uma Congregação, até que, em 1568, o Papa Pio V a elevou à Ordem, da qual os religiosos foram chamados Clérigos Regulares de Somasca, nome da cidade, dado pelo Arcebispo de Milão, onde Jerônimo havia iniciado a sua obra. Segundo o carisma da Ordem, os Somascos são devotos de Maria, venerada como "Mater orphanorum". Naquelas alturas, Jerônimo já havia falecido de peste em 1537. Canonizado em 1767, tornou-se o santo Padroeiro da juventude abandonada desde 1928.´- SANTA Josefina Bakhita, virgem (†1947). Depois de vendida como escrava na África em vários mercados, foi levada para a Itália onde, durante 50 anos, viveu como religiosa na comunidade de Santa Madalena de Canossa. - SEGUNDO o "site" da Comunidade Católica Canção Nova, ´No Sudão, em 1878, aquela menininha de 9 anos foi surpreendida por dois homens que lhe taparam o caminho e apontaram-lhe uma arma. Em seguida, levaram-na consigo... Naquele dia, como se fosse num pesadelo, a menina africana se esqueceu de tudo, até mesmo o próprio nome, assim como o de seus pais, com quem morava. Os então mercantes mulçumanos decidem rebatizá-la como “Bakhita”, ou “afortunada”, uma ironia para a menina que agora se tornara mercadoria humana e passava de mão em mão nos mercados de escravos. Um dia, enquanto servia a um general turco, foi lhe gravada com faca uma “tatuagem” no corpo: 114 cortes e as feridas cobertas de sal para permanecerem evidentes. Bakhita sobreviveu a tudo... (Posteriormente) Um oficial italiano, Callisto Legnami, a comprou dos traficantes. Nesse dia, Bakhita-Afortunada trajou, pela primeira vez, um vestido, entrou numa casa, a porta foi fechada e 10 anos de brutalidades indescritíveis ficaram para trás. O oásis durou dois anos, quando o italiano, que a tratava com carinho, foi forçado a repatriar-se sob a pressão da revolução mahdista. Bakhita pediu-lhe que a levasse para a Itália com ele. Callisto aceitou e, em 1884, Bakhita desembarcou na península... Ali, ela se tornou amiga e também babá de Alice, a filha mais nova do casal, que estava nascendo. Como, conforme Romanos 8,28, “Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus”, em 1888, o casal que a hospedara viajou. Durante 9 meses, Bakhita e Alice foram confiadas às Irmãs Canossianas de Veneza. Ela, então, passou a conhecer Jesus, aprendeu o catecismo e, em 9 de janeiro de 1890, Bakhita recebeu o Batismo com o nome de Giuseppina Margherita Fortunata. Na mesma ocasião, também recebeu os sacramentos da Crisma e Primeira Comunhão. Com 24 anos, em 1893, entrou no noviciado das Canossianas. Três anos depois, proferiu os votos. Durante 45 anos, foi cozinheira, sacristã e porteira do convento de Schio, onde agia com bondade. Carinhosamente, ela chamava Deus como seu patrão... Foi conhecida por muitos pela alegria e pela paz que comunicava. Conta-se que, por Bakhita viver no país europeu e em meio à realidade de pessoas com cor de pele clara, as crianças a chamavam carinhosamente de “irmã de chocolate”. Isso também porque ela distribuía doçura em sorrisos e atitudes... Bakhita morreu em 8 de fevereiro de 1947 com pneumonia. Foi realmente ‘afortunada’ a sua vida e o dirá ela mesma: “Se encontrasse aqueles negreiros que me sequestraram e mesmo aqueles que me torturaram, eu me colocaria de joelhos para beijar as suas mãos, porque se tudo isso não tivesse acontecido, eu não seria agora cristã e religiosa”. São João Paulo II a canonizou em 1º de outubro de 2000. Bakhita tornou-se então uma santa da Família Canossiana (Congregação fundada por Santa Madalena de Canossa). Os filhos e filhas da Caridade (Canossianos) nasceram na Itália. Depois de ir em missão para vários países, os Canossianos também se instalaram o Brasil em 1948. Hoje, são mais de duas mil irmãs em vários países, inclusive no Sudão. No Brasil, são 45 irmãs.´ - Santa Cointa, mártir (†249). Durante a perseguição do imperador Décio, em Alexandria, Egito, negou-se a oferecer incenso aos deuses, foi atada a um cavalo, arrastada pelas ruas, e depois lapidada. - São Juvêncio (ou Evêncio), Bispo (†397). Foi eleito Bispo de Pavia por Santo Ambrósio. Participou dos concílios de Aquileia e Milão. - Santo Honorato, Bispo (†c. 570). Perante a iminente invasão dos lombardos na Itália, pôs a salvo grande parte do povo conseguindo-lhe refúgio em Gênova. - São Paulo de Verdun, Bispo (†c. 647). Tendo abraçado a vida monástica, foi eleito Bispo de Verdun, França, onde promoveu a dignidade do culto divino e a observância regular dos cônegos. - Santo Estêvão, abade (†1124). Fundador da Ordem de Grandmont, perto de Limoges, França. Com sua vida austera atraiu numerosos discípulos. - Beato Pedro Ígneo, Bispo (†1089). Monge beneditino de Vallombrosa, Itália, discípulo de São João Gualberto. Criado Cardeal por São Gregório VII e nomeado Bispo de Albano, Itália. - Beata Josefina Gabriela Bonino, virgem (†1906). Fundadora da Congregação da Sagrada Família de Savigliano, Itália.
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