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-- LITURGIA. 080/02/2023 (QUARTA-FEIRA). V *Semana Tempo Comum. Cor: Verde. Ano A. Rito: Ofício do Dia. - 1ª Leitura: Leitura do Livro do Gênesis (Gn 2,4b-9.15-17): "...não comas da árvore do conhecimento do bem e do mal; porque, no dia em que fizeres, sem dúvida morrerás'.". SALMO RESPONSORIAL: Sl 104,1-2a.27-28.29bc-30 (R: 1a). R.: "- Bendize, ó minha alma, ao Senhor!". EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São Marcos (Mc 7, 14-23): "...'O que sai do homem, isso é que o torna impuro.'...". - FONTE: revista.arautos.org- SANTO DO DIA 08 DE FEVEREIRO: (FONTE: VATICANNEWS.VA
SÃO JERÔNIMO EMILIANO, FUNDADOR DOS SOMASCOS, PADROEIRO DOS ÓRFÃOS E DA JUVENTUDE ABANDONADA - Jerônimo nasceu em Veneza, em 1486, e empreendeu uma carreira militar. Ao ser preso, fez um voto a Maria, em troca da sua liberdade, saindo completamente renovado. Assim, dedicou-se aos órfãos, fundando, na cidade de Somasca, a Companhia dos Servos dos Pobres, os Clérigos Regulares Somascos. HISTÓRIA: Jerônimo era o quarto filho da família nobre dos Emiliani. Como todos os jovens venezianos de 1500, sonhava em ter uma carreira militar, mesmo porque era a mais rentável. As notícias sobre a sua vida, antes do seu alistamento, ocorrido em 1509, são muito escassas. Sabe-se, apenas, que quando tinha cerca de dez anos, seu pai se matou. Em 1511, durante o assédio da fortaleza de Castel Nuovo de Quero, ao longo do rio Piave, Jerônimo foi preso pelo inimigo. Esta experiência de reclusão, embora tenha durado apenas 30 dias, mudou completamente a sua vida. Na fome, no sofrimento e com medo de perder a vida, encontrou as palavras justas para rezar. Então, dirigiu seus pedidos especialmente a Nossa Senhora, a quem prometeu converter-se em troca da sua liberdade. Ao sair da prisão, encontrou refúgio em Treviso, mas não esqueceu seu voto feito à Virgem. Assim, confidenciou com um sacerdote e começou a ler a Bíblia. Este foi o início da conversão do seu coração. A primeira ocasião que Jerônimo teve de colocar à prova sua nova vida foi durante a epidemia que se abateu sobre Veneza, em 1528. Com um grupo de voluntários, percorreu a cidade para aliviar os doentes, aos quais colocou à disposição todos os seus bens. Contagiado pela doença, recobrou a saúde de modo prodigioso. Desta forma, iniciou seu caminho de caridade, dedicando-se sempre aos mais necessitados, partindo dos pobres, das prostitutas, mas, sobretudo, dos órfãos.Quando seu irmão Lucas morreu, deixando órfãos seus três filhos, Jerônimo cuidou deles e, desde então, teve a intuição que mudou sua vida: instituiu uma Associação em prol dos jovens sem família, encarregando-se da sua educação. Assim, nasceu em Bergamo, em 1533, a Companhia dos Servos dos Pobres, em defesa dos órfãos de guerra, dos mais fracos e indefesos entre os últimos. Jerônimo fundou para eles uma escola de trabalhos manuais e artísticos, e de ensino do Catecismo, seguindo um método inovador para a época: seu programa fundamental era composto de oração e trabalho, os princípios fundamentais que enobrecem o homem. A Companhia dos Servos dos Pobres tornou-se depois uma Congregação, até que, em 1568, o Papa Pio V a elevou à Ordem, da qual os religiosos foram chamados Clérigos Regulares de Somasca, nome da cidade, dado pelo Arcebispo de Milão, onde Jerônimo havia iniciado a sua obra. Segundo o carisma da Ordem, os Somascos são devotos de Maria, venerada como "Mater orphanorum". Naquelas alturas, Jerônimo já havia falecido de peste em 1537. Canonizado em 1767, tornou-se o santo Padroeiro da juventude abandonada desde 1928. - OUTRO SANTO: SANTA JOSEFINA BAKHITA, VIRGEM - É uma das histórias de opressão e resgate mais extraordinárias dentro da Igreja: Santa Giuseppina Bakhita, a escrava sudanesa que se tornou religiosa canossiana. A Santa de Darfur viveu entre os séculos XIX e XX, tendo passado das cadeias dos negreiros ao serviço do Evangelho. Aquela menininha nunca pusera um vestido desde o dia em que os dois homens surgiram do nada nos campos, tapando o caminho para em seguida a levarem consigo. Naquele dia, aquela menina de 9 anos, por medo, esquece tudo, até mesmo o próprio nome e o nome da mãe e do paI. E assim, os mercantes árabes de escravos pensam não em vesti-la, mas rebaptizá-la: "Bakhita", ou "afortunada". Uma ironia para a menina nascida em 1869 numa aldeia de Darfur, no Sudão do Sul, e que agora se torna mercadoria humana de El Obeid e Cartum. Um dia, enquanto estava ao serviço de um general turco, lhe é gravada com faca uma "tatuagem" no corpo: 114 cortes e as feridas cobertas de sal para permanecerem evidentes. Bakhita sobrevive a tudo e um dia um raio de luz atinge o inferno. O agente consular que a compra dos traficantes de Cartum chama-se Callisto Legnami e naquele dia Bakhita-Afortunada veste pela primeira vez um vestido, entra numa casa, a porta é fechada e dez anos de brutalidades indescritíveis ficam para trás. O oásis dura dois anos, quando o oficial italiano, que a trata com carinho, é forçado a repatriar sob a pressão da revolução mahdista. Bakhita se recordará daquele momento: "ousei pedir-lhe que me levasse para a Itália com ele". Callisto aceita e, em 1884, Bakhita desembarca na península, onde para a pequena ex-escrava um destino inimaginável espera por ela. Ela se torna a menina de Alice, a filha dos esposos Michieli, amigos de Legnami, que moram em Zianigo, uma aldeia de Mirano Veneto. Em 1888, o casal que a hospeda sai para a África e, durante nove meses, Bakhita e Alice são confiadas às Irmãs Canossianas de Veneza. Depois do corpo, Bakhita começa a revestir também a alma. Ela conhece Jesus, aprende o catecismo e, em 9 de janeiro de 1890, recebe o Batismo, a Confirmação e a Primeira Comunhão do Patriarca de Veneza, com o nome de Giuseppina, Margherita, Fortunata. Em 1893, entra no noviciado das Canossianas, três anos depois emite os votos e, durante 45 anos, será cozinheira, sacristã e, acima de tudo, uma porteira do convento de Schio, onde aprenderá a conhecer as pessoas e estas aprenderão a apreciar o sorriso dócil, a bondade e a fé daquela "mourinha". Para todo o convento de Schio é um dia de luto quando Giuseppina Bakhita morre, aos 8 de fevereiro de 1947, por pneumonia. Foi realmente ‘afortunada’ a sua vida e o dirá ela mesma: "Se encontrasse aqueles negreiros que me sequestraram e mesmo aqueles que me torturaram, eu me colocaria de joelhos para beijar as suas mãos, porque se tudo isso não tivesse acontecido, eu não seria agora cristã e religiosa”.
- SÃO JERÔNIMO EMILIANO E SANTA BAKHITA, ROGAI POR NÓS!
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