sexta-feira, 2 de setembro de 2022

LITURGIA. 06/09/2022, (3ª-f.), XXIII. S. T. C. . Santo: Zacarias, Liberato de Loro Voz: Paulo Maciel. Colatina/ES

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--- LITURGIA. 06/09/2022, 3ª-F. - XXIII *SEMANA DO TEMPO COMUM. Cor: Verde. Ano C. Rito: Ofício do Dia. Santo do dia: Zacarias, Liberato de Loro. --- 1ª Leitura: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 6, 1-11): "... 'nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem efe­minados, nem pederastas, nem ladrões, nem avarentos, nem beberrões, nem insolentes, nem salteadores terão parte no reino de Deus.'..." SALMO RESPONSORIAL: Sl 149,1-2.3-4.5-6a.9b (R: 4a). "R: O Senhor ama seu povo de verdade." EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São Lucas (Lc 6, 12-19): "... A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos." FONTE: NOVAALIANCA.COM.BR.

- SANTO DO DIA 06 DE SETEMBRO:
São Zacarias (FONTE: rs21.com.br) - - Zacarias era profeta. Ele nasceu no período do exílio da Babilônia, sob o reinado de Nabucodonosor. AInda muito jovem, recebeu o dom da profecia. Zacarias dizia que o povo voltaria para sua terra natal e reconstruiriam o templo de Salomão. Na Babilônia adoravam-se vários deuses (politeistas) e Zacarias chamava a atenção para que o povo de Israel não se misturasse com os outros, que não acreditassem nos seus deuses. A lição que o profeta Zacarias nos passa é a de nunca desanimar da nossa fé, mesmo quando tudo parece perdido.

OUTRO SANTO: 
São Liberato de Loro Liberato nasceu em Piceno, na província de Macerata, na Itália. Pertencia à nobre família Brunforte, senhores de muitas terras e muito poder. Mas o jovem Liberato, ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda riqueza e conforto para seguir a vida religiosa. Renunciou às terras e ao título de senhor de Loro Piceno, que havia herdado de seu tio, em favor de seu irmão Gualtério, e foi viver no Convento de Rocabruna, em Urbino. Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas, retirou-se ao pequeno e ermo Convento de Sofiano, não distante do castelo de Brunforte. Lá, vestiu o hábito da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes valeu-lhe a fama de santidade. Em “Florzinhas de são Francisco”, encontramos o seguinte relato sobre ele: No Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em plena comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a elevar-se do chão. Por onde andava, os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas, quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, à penitência e à oração contemplativa. Os demais irmãos dedicavam-lhe grande consideração. Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, sua virtuosa vida chegou ao fim. Caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. Não conseguia beber nada; por outro lado, recusava-se a receber tratamento com medicina terrena, confiando somente no médico celestial, Jesus Cristo, e na sua abençoada Mãe. Ela milagrosamente o visitou e consolou, quando estava, em oração, preparando-se para a morte. Acompanhada de três santas virgens e com uma grande multidão de anjos, aproximou-se de sua cama. Ao vê-la, ele experimentou grande consolo e alegria de alma e de corpo, e suplicou-lhe, em nome de Jesus, que o levasse para a vida eterna, se tivesse tal merecimento. Chamando-o por seu nome, a Virgem Maria respondeu: “Não temas, filho, que tua oração foi ouvida, e eu vim para confortar-te antes de tua partida desta vida”. Assim frei Liberato ingressou na vida eterna, numa data incerta do século XIII. No século XV, o culto a Liberto de Loro era tão vigoroso que nas terras dos Brunforte recebeu autorização para ser chamado são Liberato. Até o novo convento, construído, por ocasião da sua morte, ao lado do antigo de Sofiano. E construíram, também, uma igreja para conservar as suas relíquias, atualmente Santuário de São Liberato. Porém só no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica para ser chamado santo. A festa de são Liberato de Loro foi mantida na data tradicional de 6 de setembro, quando suas relíquias foram solenemente transferidas para o altar maior do atual Santuário de São Liberato, na sua terra natal.
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