sexta-feira, 22 de abril de 2022

FORÇA AÉREA. Aviação de caça da FAB celebra 77 anos de história

--POSTADO (com alterações pontuais) POR ): REPÓRTER, RADIALISTA E BLOGUEIRO PAULO MACIEL, DE COLATINA/ES, NOS ENDEREÇOS NA WEB: Paulo Roberto Maciel Maciel (canal no youtube), facebook.com/paulomacieldaradio (rede social),  reporterpaulomaciel.blogspot.com (blog)  E  instagram.com/paulorobertomaciel6/

Avião de caça. FONTE: fab.mil.br . 22-04-2022.

- Ao longo de 77 anos de história, completados no dia 22 de abril, a Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB) traz em sua trajetória uma extensa jornada que ganha mais um capítulo com a chegada, em 2022, das primeiras aeronaves F-39 Gripen ao País. Com a junção de um dos mais modernos aviões de caça do mundo com os inteligentes mísseis IRIS-T e Meteor, a FAB passa a ter um sistema de defesa game changer nunca visto antes, isto é, um divisor de águas, pois vai aumentar o poder de dissuasão e oferecer inquestionável superioridade aérea para os pilotos na defesa do território nacional. Para a utilização do F-39 Gripen, a FAB realizará treinamento na Base Clique aqui para baixar a imagem originalAérea de Anápolis (BAAN), durante os quais os militares passarão por uma familiarização das atividades em solo, para que estejam prontos para operar os Gripen assim que a certificação militar for concluída. Essa fase vai permitir que a Força Aérea inicie a avaliação operacional, importante etapa para os voos de emprego real dos caças. A expectativa é que, quando as aeronaves estiverem em Anápolis, a capacidade operacional inicial esteja concluída. “Muitos foram aqueles que, com trabalho e esforço, acreditaram no Programa Gripen, um contrato que se iniciou em 2014, após processo de desenvolvimento de sete anos, e, em breve, essas aeronaves estarão chegando em nosso País”, destacou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior. A aeronave, que é desenvolvida pela Saab, empresa sueca de defesa e segurança, foi encomendada para a renovação da frota de combate brasileira. Ela possui armas para todos os tipos de ações, a exemplo dos mísseis de longo alcance ar-ar. O míssil Iris-T tem grande capacidade de manobras, graças a seu empuxo vetorado, além de um sistema de busca infravermelha, resistência a contramedidas eletrônicas e capacidade de acompanhar o alvo com integração na mira do capacete do piloto. Além disso, tem alcance aproximado de 25 quilômetros e velocidade Mach 3 (superior aos 3.000 km/h). É, ainda, caracterizado por zonas de tiro significativamente aumentadas, alcance de aquisição aprimorado e maior precisão de acerto. Essas características proporcionam o engajamento com sucesso de alvos durante operações de combate em um ambiente com maciça interferência de contramedidas eletrônicas. Outro míssil adquirido, e com o primeiro lote também entregue à FAB, é o Meteor, que tem como principal característica a ação além do alcance visual (BVR, sigla em inglês para Beyond-Visual-Range) e que pode destruir alvos como caças, drones, demais aeronaves e até mísseis de cruzeiro. Uma das facilidades que os dois mísseis têm em comum é que já estão integrados na aeronave de caça F-39 Gripen. Aviação de caça - A formação do piloto de caça da Força Aérea Brasileira começa na Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), onde o cadete recebe diversas instruções durante quatro anos, entre elas as de pilotagem nas aeronaves de treinamento T-25 Universal e T-27 Tucano. Após a conclusão do curso na AFA, o cadete se torna Aspirante a Oficial e segue para Parnamirim, região metropolitana de Natal (RN), onde permanece recebendo instruções por um ano. Durante dois meses, o piloto passa pelo Curso de Preparação de Oficiais de Esquadrão (CPROE), realizado no Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE), quando aprende os princípios teóricos para atuar em combate e recebe orientações que o preparam para assumir as responsabilidades como Oficial da FAB. Em seguida, são direcionados para o Esquadrão Joker (2°/5° GAV), também em Parnamirim (RN), para receberem instruções no Curso de Clique aqui para baixar a imagem originalEspecialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA). É nesta etapa que eles aprendem a operar o A-29 Super Tucano. Com a conclusão do CEO-CA, os Oficiais se tornam pilotos de combate e prosseguem para os esquadrões localizados em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS). Nesse período, além de defenderem o espaço aéreo brasileiro e as fronteiras do País, recebem instruções importantes de Liderança de Elemento, Esquadrilha e Esquadrão, podendo, na sequência, ser transferidos para os Esquadrões de primeira linha, localizados em Anápolis (GO), Santa Cruz (RJ), Santa Maria (RS) e Canoas (RS), onde irão operar as aeronaves F-5M, A-1M e, futuramente, o F-39 Gripen. Atualmente, esses militares atuam nos Esquadrões Joker (2°/5° GAV), localizado em Parnamirim (RN); Jaguar (1° GDA), em Anápolis (GO); Jambock e Pif-Paf (1° GAVCA), no Rio de Janeiro (RJ); Poker (1°/10° GAV) e Centauro (3°/10° GAV), em Santa Maria (RS); Pampa (1°/14° GAV), em Canoas (RS); Escorpião (1°/3° GAV), em Boa Vista (RR); Grifo (2º/3º GAV), em Porto Clique aqui para baixar a imagem originalVelho (RO); e Flecha (3º/3º GAV), em Campo Grande (MS). Histórico - O Dia da Aviação de Caça relembra o esforço e a audácia dos militares do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) - Esquadrão Jambock, que, no auge da Segunda Guerra Mundial, a bordo dos caças P-47 Thunderbolt, cumpriam missões de combate contra alvos no norte da Itália. -Publicada em: 22/04/2022 10:30. Fonte: Agência Força Aérea. Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Marayane - ((FONTE: Site fab.mil.br - 22/04/2022)))


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