Enfrentar as consequências do uso e abuso de drogas por meio
de uma rede integrada por órgãos estaduais e municipais para potencializar os
serviços de atenção e assistência ao dependente químico. Esse é um dos temas
que estão sendo debatidos no Simpósio Metropolitano de Política sobre Drogas,
que começou nesta segunda-feira (14/03/2016) e vai até a próxima quarta-feira
(16), no Cineteatro da UVV, em Vila Velha.
Na abertura do
evento, o vice-governador César Colnago destacou que uma abordagem
intersetorial, por parte do Poder Público, é fundamental para garantir uma
construção coletiva com foco no enfrentamento às consequências da dependência
química.
“A sociedade vem sofrendo com o flagelo causado pelo uso e
abuso de drogas e seus reflexos em todas as esferas, com impacto devastador na
estrutura das famílias. Esse evento é uma excelente oportunidade de
sensibilizarmos nossos parceiros para a importância de formação de Rede que
inclua os diversos órgãos Estaduais e Municipais para potencializar os
serviços”, afirmou Colnago.
“Importante também é a nossa parceria com as comunidades
terapêuticas que cumprem um papel diferenciado na implementação de nossa
Política de Atenção ao Dependente Químico. Buscar a qualificação técnica destas
instituições e de suas equipes é um objetivo que será sempre perseguido por
nós, tendo sempre em mente que o Estado é laico, o que não nos impede de
entender que a busca pela espiritualidade na relação terapêutica é parte
integrante do processo de recuperação do dependente químico”, concluiu César
Colnago.
O coordenador de Políticas sobre Drogas, o médico psiquiatra
Gilson Gilberti, afirmou que é necessário definir as atribuições de cada órgão,
assim como promover a qualificação dos mesmos. “É importante ouvir todos esses
órgãos que lidam com dependentes químicos e, a partir daí, construir uma
política com base na realidade da experiência que esses profissionais vivem no
dia a dia”, declarou.
Representando a Coordenação de Política sobre Drogas da
Secretaria Nacional sobre Drogas, Rafael West ressaltou que é um desafio não só
para o Brasil, como outros países, discutir novas metodologias para enfrentar
esse problema que a repressão não consegue solucionar isoladamente.
“A repressão não conseguiu dar conta dos conflitos gerados
pelas drogas. Por isso, é fundamental discutir novas estratégias. E momentos
como esse fortalecem o potencial criativo para lidar com esse problema que,
como todos nós já sabemos, não tem uma solução fácil”, avaliou.
Também estiveram presentes na abertura do simpósio os secretários de Estado de Educação, Haroldo Rocha; da Justiça, Eugênio Ricas, além do deputado Marcelo Santos, que é presidente da Comissão de Políticas Sobre Drogas da Assembleia Legislativa, e representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, e outros órgãos. Fonte e informações à imprensa: Alessandra Tonini: 99871-0543/www.es.gov.br
Também estiveram presentes na abertura do simpósio os secretários de Estado de Educação, Haroldo Rocha; da Justiça, Eugênio Ricas, além do deputado Marcelo Santos, que é presidente da Comissão de Políticas Sobre Drogas da Assembleia Legislativa, e representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, e outros órgãos. Fonte e informações à imprensa: Alessandra Tonini: 99871-0543/www.es.gov.br
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