“Homossexualidade,
bissexualidade e assexualidade são condições da alma humana. Não devem ser
interpretadas como fenômenos espantosos, como fenômenos atacáveis pelo ridículo
da humanidade. Tanto quanto acontece com a maioria que desfruta de uma
sexualidade dita normal, aqueles que são portadores de sentimentos de
homossexualidade e de bissexualidade são dignos do nosso maior respeito e
acreditamos que o comportamento sexual na humanidade sofrerá no futuro revisões
muito grandes, porque nós vamos catalogar, do ponto de vista de ciência, todos
aqueles que podem cooperar na procriação e todos aqueles que estão numa
condição de esterilidade. A criatura humana não é só chamada à fecundidade
física, mas também à fecundidade espiritual. Quando geramos filhos através da
sexualidade dita normal, somos chamados também à fecundidade espiritual,
transmitindo aos nossos filhos os valores do espírito de que sejamos
portadores. Não nos referimos aqui aos problemas de desequilíbrio, nem aos
problemas da chamada viciação nas relações humanas. Estamos nos referindo a
condições da personalidade humana reencarnada, muitas vezes portadora de
conflitos que dizem respeito, seja à sua condição de alma em prova ou à sua condição
de criatura em tarefa específica. De modo que o assunto merecerá muito
estudo... Nós temos um problema em matéria de sexo na humanidade que
precisaríamos considerar com bastante segurança e respeito recíproco. Vamos
dizer: Se as potências do homem na visão, na audição, nos recursos imensos do
cérebro, vamos dizer nos recursos gustativos, nas mãos, na tatilidade com que as
mãos executam trabalhos manuais, nos pés, se todas essas potências foram dadas
ao homem para educação, para o rendimento do bem, isto é, potências consagradas
ao bem e à luz em nome de Deus, seria o sexo em suas várias manifestações
sentenciado às trevas?” (Transcrito e
digitado por Paulo R. Maciel de gravação do programa “Pinga-Fogo”, TV Tupi,
1971)
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