quarta-feira, 10 de julho de 2013
Lâmpadas incandescentes entre 61 e 100 watts deixarão de ser produzidas no País
Unidades incandescentes com potências entre 61 e 100 Watts só poderão ser vendidas por fabricantes e importadores até 31 de dezembro.
Lâmpadas incandescentes com potências entre 61 e 100 watts deixarão de ser produzidas ou importadas no Brasil. A decisão tem como objetivo minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica e o impacto na demanda de ponta. Esse tipo de lâmpada deve permanecer no mercado até junho de 2014 para que seja substituída pelas Lâmpadas Fluorescentes Compactas (LFCs), halógenas, ou mesmo as de LED.
A troca das lâmpadas incandescentes no País está sendo feita de forma gradativa e de acordo com a potência das unidades. As mudanças começaram em 30 de junho de 2012, com as lâmpadas de potência igual ou superior a 150 Watts. O processo de substituição deve se encerrar em junho de 2017, com a participação de unidades com potência inferior a 25 Watts.
Atualmente, cerca de 140 milhões de lâmpadas incandescentes com potências entre 61 e 100 Watts são comercializadas por ano no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) estima que 40% deste total são produzidas no País, sendo o restante importado.
Prazos:
De acordo com a portaria n° 1007/2010, fabricantes e importadores de unidades incandescentes com potências entre 61 e 100 Watts poderão vender seus estoques até 31 de dezembro de 2013. Já o prazo para atacadistas e varejistas será de um ano. Os consumidores ainda poderão encontrar no mercado até 30 de junho de 2014.
No caso das lâmpadas de 60 Watts, a data limite para fabricação e importação é 30 de junho de 2014; a de comercialização se encerra em 30 de junho de 2015. A substituição desse modelo, usualmente adotado nas residências brasileiras, por uma unidade eficiente de 15 Watts pode garantir durabilidade de até 6 anos no uso da lâmpada.
Economia:
Estimativas do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) mostram que se todas as lâmpadas incandescentes com potência entre 61 e 100 watts, utilizadas em residências, fossem substituídas simultaneamente por unidades fluorescentes compactas, a economia resultante seria de aproximadamente 2,2 bilhões de kWh por ano. Esse volume equivale ao consumo residencial de uma cidade como Recife (PE), em dois anos. A substituição destas lâmpadas por equivalentes de LFC proporcionaria uma economia de 75% de energia. Enquanto essas unidades duram cerca de750 horas, uma LFC pode durar entre 6.000 e 8.000 horas. (Fontes: Ministério de Minas e Energia. Com informações do Portal Planalto. Foto: Gov.SP)
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