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*TEMPO DA QUARESMA -- LITURGIA. 09/03/2024, SÁBADO - III *SEMANA DA QUARESMA. ANO: B. Cor: Roxa. Rito: Missa própria, Prefácio da Quaresma. PARA COMEMORAÇÃO: SANTA FRANCISCA ROMANA - RELIGIOSA.Catedral. POR rep. Paulo Maciel. Colatina, 24-2-24c
São Bruno, Bispo e mártir (†1009). Capelão na corte do Imperador Oto III, fez-se monge camaldulense. Foi nomeado Bispo de Querfurt e morreu durante uma missão na Morávia, trucidado pelos pagãos junto com dezoito companheiros. - Santa Catarina de Bolonha, virgem (†1463). Religiosa da Ordem de Santa Clara. Ilustre nas artes liberais, mas ainda mais ilustre pelos dons místicos e pelas virtudes da penitência e da humildade, foi mestra das virgens consagradas. - São Domingos Sávio (†1857). Discípulo de São João Bosco, seguiu à risca o conselho que este lhe deu para realizar seu grande sonho de ser santo: ter alegria e devoção a Nossa Senhora, empenhar-se na oração e nos estudos, fazer bem aos colegas do Oratório. Confessava-se toda semana. - Santos Pedro Ch’oe Hyŏng e João Baptista Chŏn Chang-un, mártires (†1866). Pais de família coreanos que colaboravam na catequese e editavam livros cristãos, sendo por isso torturados e decapitados. - Santa Francisca Romana, religiosa (†1440). Durante quarenta anos, esta nobre romana levou uma vida de piedade, humildade e paciência admiráveis, como esposa e mãe. Após a morte do marido, entrou na Congregação das Oblatas Olivetanas de Santa Maria Nova, por ela mesma fundada. Foi favorecida por graças e dons místicos extraordinários. SEGUNDO o "site" do Vaticano, ´Com um manto estranho bruto, de cor verde escuro, Francisca passa pelas vielas de uma Roma órfã da sua antiga majestade: passa, rapidamente, entre as ruínas de muros desabados, onde, uma vez, reinava a glória de igrejas e palácios; depois, no início do século XV, tornaram-se uma deteriorada miséria. Não obstante, suas vestes que usava, embora pobres, se desentoavam com a atitude de uma mulher, de cerca trinta anos, bela mas não vistosa, elegante mas sem frieza. Trata-se de Francisca Bussa, da família dos Ponziani, nobre romana, esposa de Lourenço, jovem de uma prestigiosa linhagem. Seu comportamento “original” suscita gozação entre os senhores e mexericos sarcásticos entre as matronas. Enfim, era vista como traidora da própria casta. Sem se importar pelas conversas fiadas, ela continuava a conquistar todos com graça invejável. Francisca não só transformou o Palácio de Trastevere, onde vivia em uma espécie de “central” de assistência aos pobres – até o mais miserável dos pobres sabia que ali, na casa Ponziani, podia encontrar um pedaço de pão, um copo de vinho, roupa decente e um pouco de dinheiro – mas até estendia a mão na saída das igrejas ou ia bater às portas dos seus nobres conhecidos para pedir esmola, no lugar de quem se envergonhava de fazê-lo. Diante desta sua atitude anticonformista, também seus familiares se rendem. Certa vez, seu sogro, cansado de dar contínuas esmolas aos mendigos, tirou-lhe as chaves das dispensas e esvaziou os celeiros da família; no entanto, após alguns dias, os celeiros, onde havia permanecido somente cascas de milho, se encheram, novamente, de quintais de ótimo trigo, que ninguém havia comprado. Francisca era uma mulher rica e nobre diferente. Rica, mas repleta de piedade, que se preocupava com os excluídos, tratava os homens e mulheres da servidão como seus irmãos e irmãs – como eles mesmos testemunham -. Esta nobre senhora que não se apresentava com roupas de seda e joias, para não demonstrar seu status; pelo contrário, ela havia vendido tudo para saciar a fome dos pobres e cuidar dos mais necessitados; ela não mantinha a sua alegria oculta em um cofre, visível a poucos, mas em um coração totalmente aberto a todos, dia e noite, como os portões de casa, sem deixar de mãos vazias aquele Jesus, que se apresentava como indigente. Ao tornar-se esposa e mãe, em idade muito jovem, Francisca foi sempre muito carinhosa com o marido e com seus três filhos, dos quais dois faleceram cedo. Desde criança, queria consagrar-se à vida religiosa, mas o matrimônio fazia parte de um daqueles clássicos acordos da época, entre as famílias importantes. Por isso, encontrou uma forma peculiar de viver seu papel, sem sufocar a sua inspiração de servir, resultado de uma fé composta e fortalecida de oração e de uma série de penitência físicas. São documentados ataques demoníacos contra a sua pessoa, mediante violências e torturas, mas também muitos sinais e curas extraordinárias, devido à caridade de “Ceccolella”, como era chamada. Em 1436, ao ficar viúva, Francisca retirou-se para o mosteiro das “Oblatas da Santíssima Virgem”, que havia fundado, onde faleceu em 9 de maço de 1440. Por três dias seguidos, multidões de pessoas faziam fila para o último adeus comovido àquela que todos já consideravam “Santa de Roma”.
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