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SANTUÁRIO DIVINO ESPÍRITO SANTO.Por Rep Paulo Maciel. V.V-ES,23-3-24 |
- SANTOS DO DIA 2 DE ABRIL: . (FONTE: revista.arautos.org )
- Santo Apiano, mártir (†306). Morto durante a perseguição de Maximiano, por ter tentado impedir a realização do sacrifício idólatra ordenado pelo imperador à população de Cesareia, na Palestina. - Santa Teodora, virgem e mártir (†307). Jovem de dezoito anos presa, torturada e lançada ao mar por haver dado demonstrações de apoio e veneração aos cristãos levados ao tribunal em Cesareia da Palestina. - Santo Abúndio, Bispo (†468). Nascido em Como, Itália, foi enviado pelo Papa São Leão Magno a Constantinopla, onde defendeu firmemente a verdadeira Fé. - São Francisco de Paula, confessor (†1507). Fundador da Ordem dos Mínimos, na Calábria, Itália, São Francisco de Paula foi célebre pelos milagres que praticou, pelas profecias que fez acerca do futuro da Igreja, e pelos exemplos de grande austeridade de vida, nascida de uma profunda humildade. SEGUNDO o portal do Vaticano, ´Nasceu em Paola, hoje província de Cosenza, em 27 de março de 1416. Acometido por um abcesso maligno no olho esquerdo, seus pais o confiaram à intercessão de Francisco de Assis: em caso de cura, a criança teria usado, por um ano inteiro, o saio franciscano. Perfeitamente curado, cumpriu o voto entrando para o convento de São Marcos Argentano, em Cosenza, com a idade de 15 anos; ali ele manifestou, imediatamente, fortes dons de piedade e inclinação à oração. Ao término da sua permanência no convento, fez uma verdadeira peregrinação, com seus pais, em busca de uma vida religiosa mais apropriada para si: esteve em Assis, Montecassino, Roma, Loreto e Monte Luco. Em Roma, perturbado pelas pompas da corte papal, comentou: "Nosso Senhor não era assim!". Este foi o primeiro indício do seu espírito reformador. Retornando a Paola, iniciou um período de vida eremítica em um lugar inacessível das propriedades da família. Aos poucos, outros, cada vez mais numerosos, se uniram à sua experiência, reconhecendo-o como guia espiritual. Com seus pais, construiu uma capela e três dormitórios. Em 1452, conseguiu a aprovação diocesana e a permissão para instituir um oratório, um mosteiro e uma igreja. Os próprios nobres da cidade de Paola, entusiasmados pela experiência de Francisco, contribuíram, como simples operários, para a conclusão das obras. A fama da santidade de Francisco espalhou-se rapidamente. Em 1467, o Papa Paulo II enviou a Paola um emissário para saber notícias do eremita. Depois de apresentar uma relação positiva sobre o mosteiro, o próprio Legado pontifício decidiu aderir à comunidade. Em 17 de maio de 1474, o Papa Sisto IV reconheceu, oficialmente, a nova Ordem, que recebeu o nome de Congregação Paulina dos Eremitas de São Francisco de Assis. O reconhecimento da Regra, com o nome atual da Ordem dos Mínimos, ocorreu com o Papa Alexandre VI. Amado e procurado como guia espiritual, Francisco também era considerado a única autoridade, capaz de se opor aos abusos da corte aragonesa no reino de Nápoles, colocando-se do lado dos pobres. Sobre eles, narra-se alguns fatos prodigiosos a ele atribuídos. Em 1464, ano de grave escassez, alguns operários se dirigiam à planície de Terranova para encontrar trabalho. No território de Galatro (Régio Calábria), depararam-se com São Francisco, que ia para a Sicília, ao qual pediram um pouco de pão, porque estavam famintos e nada tinham para comer. Então, Francisco lhes disse: "Mostrem-me seus alforjes, porque dentro há pão". E assim foi! Em seus pobres bornais os operários encontraram pão branquíssimo, fresquinho e quentinho. Quanto mais eles comiam, mais aumentavam os pães. Segundo outra narração, um barqueiro recusou-se transportar Francisco e seus companheiros para a Sicília. Então, o santo estendeu sua túnica sobre o mar e assim puderam atravessar o estreito. Outro "carisma", atribuído ao santo eremita, foi uma profecia: ele previu que a cidade de Otranto cairia nas mãos dos turcos, em 1480, mas, depois, seria novamente conquistada pelo rei de Nápoles. Por meio dos mercadores napolitanos, a fama de Francisco chegou até à corte de Luís XI, na França. Enfermo, o rei pediu ao Papa Sisto IV para mandar o eremita a ir ter com ele em seu leito. Tanto o Papa como o rei de Nápoles notaram neste convite a possibilidade de vantagens políticas. Francisco, no entanto, obedeceu, com um pouco de desprazer, ao pedido do Papa, pois ele estava acostumado a seu eremitério e não se adaptaria facilmente à vida de corte. À sua chegada, o rei Luís XI ajoelhou-se aos seus pés, mas nunca recobrou sua saúde; porém, a presença do eremita na corte contribuiu para melhorar as relações entre o papado e a monarquia francesa. Ali, Francisco manteve encontros com pessoas simples, mas também com acadêmicos em busca de um guia espiritual. Francisco permaneceu 25 anos além dos Alpes, trabalhando a terra como camponês, mas a sua fama aumentava sempre mais como reformador e penitente. Com a agregação de alguns beneditinos e franciscanos, a Congregação calabresa mudou sua vida de eremita para a de cenobita. Tal reviravolta levou a fundação a contar com a Ordem Terceira Secular e, depois, com as Monjas. As respectivas regras foram aprovadas, definitivamente, por Júlio II, em 28 de julho de 1506. Francisco de Paula morreu em Tours, em 2 de abril de 1507. Sua fama difundiu-se logo pela Europa, por meio dos três ramos da família dos Mínimos: frades, monjas e terciários. Foi canonizado em 1° de maio de 1519, apenas doze anos após a sua morte, durante o pontificado do Papa Leão X, do qual ele havia previsto sua eleição para o trono papal quando ainda era criança.´- São Pedro Calungsod, catequista e mártir (†1672). Nascido nas Filipinas, partiu com os missionários jesuítas para evangelizar as Ilhas Marianas, na Oceania. Foi martirizado por nativos pagãos na ilha de Guam. - São Domingos Tuoc, presbítero e mártir (†1839). Sacerdote dominicano martirizado na perseguição religiosa do Vietnã. - São Francisco Coll y Guitart, presbítero (†1875). Sacerdote dominicano e grande pregador popular, fundou em Vic, Espanha, a Congregação das Dominicanas da Anunciata. - Beato Leopoldo de Gaiche, presbítero (†1815). Religioso franciscano que se destacou como missionário a ponto de ser chamado “Apóstolo da Úmbria”. - Beato Guilherme Apor, Bispo e mártir (†1945). Durante a Segunda Guerra Mundial, sendo Bispo de Györ, Hungria, foi golpeado de morte por alguns soldados russos, ao defender umas meninas refugiadas num edifício da diocese, e morreu três dias depois. - Beata Maria de São José, virgem (†1967). Fundou em Maracay, Venezuela, a Congregação das Agostinianas Recoletas do Sagrado Coração de Jesus.
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