O objetivo é facilitar o acesso dos brasileiros a bens que não são produzidos no país
Ao
reassumir a Presidência da República, após afastamento médico, Jair
Bolsonaro divulgou em suas redes sociais esforço do Governo Federal para
baratear o custo de investimentos e facilitar o acesso dos brasileiros a
bens que não são produzidos no país.
A medida entrou em vigor na quarta-feira (18/09/2019), conforme as Portarias nº 2.023 e nº 2.024 da
Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais
(Secint), publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira
(16/09/2019).
Segundo o Ministério da Economia, o objetivo é incentivar o investimento e a modernização das fábricas brasileiras. O subsecretário de Estratégia Comercial da Secint, Fernando Coppe Alcaraz, informou que com estas duas novas portarias "já
são mais de 2.300 produtos que tiveram a alíquota de importação zerada
desde o início do ano, como forma de incentivar o investimento e a
modernização das fábricas brasileiras”.
Dos 532 produtos, 498 são bens de
capital como máquinas para a produção de medicamentos, equipamentos
médicos para exames e cirurgias, além de guindastes e tratores para uso
no setor de infraestrutura e robôs industriais, utilizados cada vez mais
nas cadeias produtivas de uma série de produtos.
Outros 34 bens incluem produtos
da área de telecomunicações e informática como impressoras a jato de
tinta, policromáticas com sistema de impressão LED e com tecnologia
fotolitográfica. A relação inclui ainda máquinas para o processamento de
dados para radares de vigilância e controle do espaço aéreo, servindo
tanto para uso militar quanto civil.
No
início do mês de agosto, o governo também reduziu as tarifas de
importação de 17 produtos como medicamentos para tratamento de câncer e
HIV/Aids com o objetivo de reduzir o custo de produção das empresas
instaladas no Brasil e o preço dos produtos para os consumidores.
Publicado:
17/09/2019 - 12h11;
última modificação:
17/09/2019 - 21h31.
Com Informações do Ministério da Economia
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