quarta-feira, 25 de outubro de 2017

CÂMARA DOS DEPUTADOS ARQUIVARÁ DENÚNCIA CONTRA TEMER

A Câmara Federal dos Deputados arquivará a denúncia contra o presidente da República, Michel Temer. Em votação nesta quarta-feira (25-10-2017), Temer conseguiu o número necessário de votos para se livrar da denúncia por volta das 20h30min. Com isso, o presidente fica liberado de responder pelas acusações do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele só deverá ser interrogado pela Justiça, após o término do mandato presidencial. Fotos: Arquivo/Repórter Paulo Maciel.
TEXTO E PESQUISA: REPÓRTER, RADIALISTA E BLOGUEIRO PAULO MACIEL, DE COLATINA/ES, PARA A REDE SOCIAL facebook.com/paulomacieldaradio E O BLOG reporterpaulomaciel.blogspot.com (25-10-2017)
Câmara não autoriza processo por organização criminosa contra Temer e dois ministros

A Câmara dos Deputados recusou autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) processar, por crime comum, o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). Com 251 votos a 233, o Plenário acompanhou o relatório da CCJ, de autoria do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). O pedido de autorização será arquiva
O Plenário da Câmara dos Deputados recusou nesta quarta-feira (25-10-2017) a autorização (SIP 2/17) para o Supremo Tribunal Federal (STF) processar, por crime comum, o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).
Com 251 votos a 233, o Plenário acompanhou o relatório da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). O pedido de autorização irá ao arquivo.
Houve 2 abstenções e 25 deputados estiveram ausentes. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, não votou por ocupar a presidência dos trabalhos no momento da votação, conforme prevê o Regimento Interno.
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Temer e os ministros de organização criminosa com o intuito de arrecadar propinas, estimadas em R$ 587 milhões. O presidente é acusado ainda de obstrução de Justiça. O Planalto nega todas as acusações.
Com isso, somente após Temer deixar o mandato é que ele responderá pelas acusações perante a primeira instância. Já os ministros também responderão pelas acusações quando deixarem seus cargos.
O caso envolve ainda outras pessoas que não têm foro privilegiado, como os ex-deputados Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves e Rodrigo da Rocha Loures; o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, ambos da J&F.
Em 2 de agosto, o Plenário rejeitou, por 263 votos a 227 e 2 abstenções, a primeira denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Michel Temer, por crime de corrupção passiva (SIP 1/17). Reportagem – Eduardo Piovesan e Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli. (25/10/2017 - 22h42)

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