sábado, 20 de abril de 2024

LITURGIA.24/4/24, 4ª-F. - IV S. DA PÁSCOA. SANTOS: Fidélis de Sigmaringa, Maria de Cléofas e Salomé... POR repórter Paulo Maciel

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Mª&Jesus. POR rep.Paulo Maciel. Igr.Im.Cor.Mª, Colatina,17-4-24
- LITURGIA. 24/04/2024, QUARTA-FEIRA. - IV SEMANA DA PÁSCOA. ANO: B. Cor: Branca. Rito: Missa Própria, Prefácio da Páscoa. OU SÃO FIDÉLIS DE SIGMARINGA - PRESBÍTERO E MÁRTIR (Memória Facultativa. Cor: vermelha).

--- 1ª Leitura:  Leitura dos Atos dos Apóstolos (At 12, 24 - 13, 5a): "...'Separai para mim Barnabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei'..." SALMO RESPONSORIAL: 66 (67), 2-3.5.6 e 8 (R. 4). "R: Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem. ".  EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São João (12, 44-50): "...a palavra que eu falei o julgará no último dia. ... ". - FONTE: novaalianca.com.br. 

- SANTOS DO DIA 24 DE ABRIL. (FONTE: revista.arautos.org) 

- Santa Maria de Cléofas e Santa Salomé. Junto com Santa Maria Madalena, foram bem cedo no dia da Páscoa ao Sepulcro do Senhor, para ungir o seu Corpo, e receberam o primeiro anúncio da Ressurreição. - São Melito de Cantuária, Bispo (†624). São Gregório Magno deu-lhe o encargo de auxiliar Santo Agostinho de Cantuária na evangelização dos anglos. Foi sagrado bispo e posteriormente nomeado para a arquidiocese de Cantuária. - Santo Egberto, presbítero (†729). Sacerdote e monge que evangelizou diversas regiões da Europa. Morreu na Ilha de Iona, Escócia, logo após ter celebrado a solenidade da Páscoa. - São Guilherme Firmato, eremita (†1103). Cônego e médico em Tours, França, fez uma peregrinação a Jerusalém e passou na solidão o resto de sua vida. - Santa Maria Eufrásia Pelletier, virgem (†1868). Para acolher misericordiosamente as mulheres de má conduta, chamadas “Madalenas”, fundou em Angers, França, o Instituto das Irmãs do Bom Pastor. - São Bento Ménni, presbítero (†1914). Sacerdote da Ordem de São João de Deus que fundou em Madri a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. Morreu em Dinan, França. - Santa Maria Isabel Hesselblad, virgem (†1957). Religiosa de origem sueca falecida em Roma. Fez ressurgir a Ordem de Santa Brígida. - São Fidélis de Sigmaringa, sacerdote e mártir (†1622).  Religioso capuchinho, dedicou-se ao apostolado entre as tropas imperiais austríacas e depois à evangelização e catequese na Suíça, onde foi morto por causa da fé, pelos zwinglianos. SEGUNDO o "site" do Vaticano, ´Marcos Reyd, o futuro Frei São Fidélis, nasceu em 1577, na família do magistrado principal da sua cidade. Foi o mais intrépido/destemido/corajoso dos filhos, por isso, seu pai o mandou estudar. Em 1604, um senhor nobre confiou-lhe alguns meninos para serem instruídos, inclusive seus próprios filhos. Com eles, Marcos criou uma espécie de escola itinerante, entre a Itália, Espanha e França. Voltou para a sua casa somente seis anos depois, para se formar em Direito e se tornar advogado de todos os que não tinham condições de pagar. Aos 34 anos, surpreende a todos ao pedir para ser ordenado sacerdote. E quis ir mais além: entrou para os Capuchinhos de Friburgo, a Ordem que vivia de modo mais rígido o espírito original de São Francisco. Ali, recebeu o nome religioso de Fidélis e começou a viver uma vida de jejum, penitência e vigílias de oração. Como frade, recebeu vários encargos, estudou Teologia e se tornou Guardião do convento de Weltkirchen, onde era admirado por sua coragem de socorrer os enfermos, durante a epidemia da pestilência. No entanto, Frei Fidélis distinguiu-se mais como pregador, por suas palavras fortes, sempre baseadas na Palavra, obtendo assim numerosas conversões; mas, as suas palavras também eram como dardos contra as heresias. Seus sermões eram simples e diretos, compreensíveis tanto por pessoas cultas quanto por camponeses, porque eram acompanhados, sobretudo, pelo exemplo de uma vida de santidade. Lhe foi confiada uma missão delicada: fazer pregações na Rezia, uma região que incluía o atual Cantão suíço dos Grisões, Tirol e parte da Bavária. Ali, há alguns anos, estava bem arraigado o Calvinismo, uma doutrina semelhante à Reforma Protestante, liderada pelo teólogo francês João Calvin. O conflito entre Calvinistas e Católicos era habitual. Por isso, um frade, que pregava o retorno à fé, não podia, certamente, ser bem-vindo. Certo dia, durante a Missa, alguém atirou nele, porém, não desanimou e continuou a sua missão, apesar de imaginar que seus dias estavam contados. Em 24 de abril de 1622, Frei Fidélis aceitou o convite dos Calvinistas para fazer uma pregação em Séwis, sem saber que era uma armadilha. Durante seu sermão, ocorreu uma grande confusão, mas ele continuou, sem parar. Quando acabou, ao sair da igreja, foi cercado por uns vinte soldados armados, que lhe mandavam renegar tudo o que havia dito no sermão. Ao recusar a proposta, foi golpeado na cabeça, com espadas, que nem teve o tempo de perdoar seus assassinos. Assim foi Fidélis, ou seja, fiel até à morte. Certa vez, o Mestre de Noviços o obrigou a citar algumas palavras do Apocalipse, que se revelaram proféticas: "Seja fiel até à morte e eu lhe darei a coroa da vida". Parecia ter terminado ali, mas não foi, porque, como sempre acontece, o sangue dos mártires torna a terra fértil. Assim, a morte de Frei Fidélis conseguiu obter uma rápida reconciliação entre Católicos e Calvinistas e o retorno de muitos à fé.


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