domingo, 21 de maio de 2023

LITURGIA. 25/5/23 - 5ª-F. - VII S. DA PÁSCOA. SANTOS: Gregório VII, Beda, Mª Madalena de Pazzi. Voz: Paulo Maciel. Colatina/ES

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- LITURGIA. 25/05/2023 - QUINTA-FEIRA - VII SEMANA DA PÁSCOA. Cor: Branca. Ano A. Rito: Prefácio da Ascensão - Ofício do Dia. 1ª Leitura: Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 22, 30; 23, 6-11): "...o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: 'Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma'...". SALMO RESPONSORIAL: Sl 16,1-2a.5.7-8.9-10.11 (R: 1). R.: "- Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refúgio!". EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São João (Jo 17, 20-26): "...' Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver'..." - FONTE: novaalianca.com.br - SANTO DO DIA 25 DE MAIO: (FONTE: VATICANNEWS.VA) - [...] - SÃO GREGÓRIO VII, PAPA: Hildebrando foi eleito Papa, em 1073, com o nome de Gregório VII. Viveu em uma época difícil para a Igreja. As tensões com o imperador Henrique IV, que queria gerir as nomeações episcopais, desembocaram na excomunhão do monarca, que depois pediu perdão. Paulo V o proclamou Santo em 1606. - OUTRO SANTO:
SÃO BEDA VENERÁVEL, PRESBÍTERO BENEDITINO, DOUTOR DA IGREJA - 
São Beda Venerável, monge e historiador inglês, foi proclamado Doutor da Igreja por seu vasto conhecimento das Sagradas Escrituras, por seus e numerosos escritos. O Santo, que dedicou toda a sua vida ao estudo e à oração, foi o maior exegeta da Igreja ocidental."Eu, Beda, servo de Cristo e sacerdote do mosteiro dos Beatos Apóstolos Pedro e Paulo, situado em Wearmouth e Jarrow... nasci no território deste mosteiro; com sete anos de idade, meus pais me confiaram os cuidados do reverendíssimo abade Bento e, depois, ao mosteiro de Ceolfrid, onde me formei. Desde então, passei toda a minha vida neste mosteiro". Esta citação autobiográfica do Venerável Beda, em 731, encontra-se em sua obra-prima “Historia ecclesiastica gentis Anglorum” (“História eclesiástica do Povo inglês”), uma das maiores obras da historiografia do início da Idade Média. Seu nascimento ocorreu entre os anos 672 e 673. Tornou-se Diácono, aos 19 anos, e ordenado sacerdote aos 30. São Beda dedicou toda a sua existência ao estudo das Escrituras Sagradas e ao ensino (semper aut discere aut docere aut scribere): seus únicos interesses eram aprender, ensinar e escrever sempre; seus dias eram iluminados pela oração e o canto em coro. Beda deve a sua cultura à leitura dos livros das bibliotecas de Wearmouth e Jarrow. Por isso, sua formação foi vasta e articulada e seu conhecimento de uma amplitude surpreendente. Ele lia em grego e hebraico, recorrendo a Cícero, Virgílio, Lucrécio, Ovídio, Terêncio e, em particular, aos Padres da Igreja, sobretudo para seus estudos bíblicos. Desta forma, em suas lições emergem sua sabedoria e teologia. A didática de Beda era interdisciplinar, que o levava aprofundar os Textos Sagrados, também através de autores da antiguidade pagã e do conhecimento científico de seu tempo. Os frutos do seu conhecimento foram os inúmeros escritos teológicos, históricos e científicos, como também suas obras eruditas e pedagógicas. São Beda Venerável faleceu em 26 de maio de 735, em Jarrow, onde foi sepultado. Seus restos mortais foram transferidos, em 1022, para a catedral de Darham, por desejo de Eduardo, o Confessor, o penúltimo dos reis dos Anglo-saxões e rei da Inglaterra. O título de "Venerável", que Beda recebeu já durante a sua vida, pela sua fama de santidade e sabedoria, se difundiu rapidamente, tanto que o Conselho de Aquisgrana o descreveu como "Venerabilis et modernis temporibus doctor admirabilis Beda" (Beda, Venerável e magnífico Doutor dos nossos tempos). Por fim, o Papa Leão XIII o declarou, em 13 de novembro de 1899, Doutor da Igreja. Beda foi autor do primeiro martirológio histórico; escreveu manuais para os monges copistas; redigiu o “Liber de loquela per gestum digitorum”, que ensinava a fazer conta com os dedos; compôs poemas e versos; dedicava-se, sobretudo, à história, comentando e interpretando, de modo especial, as Sagradas Escrituras. "As Sagradas Escrituras foram a fonte constante da reflexão teológica de Beda", disse Bento XVI em sua catequese na Audiência geral de 18 de fevereiro de 2009, toda dedicada ao monge inglês. O Santo Venerável é considerado o maior exegeta da Igreja Ocidental, desde o fim da era patrística, também por seus comentários, tratados e coleções de homilias. Era sua a Bíblia usada pela Igreja até 1966. É muito famosa a sua “História eclesiástica dos Povos anglo-saxônicos”: trata-se de 400 páginas, em uma Coleção de 5 livros, sobre a narração política e eclesiástica da história da Inglaterra, desde a época de César até os seus dias. Considerando que o nascimento de Cristo é centro da história, Beda foi o primeiro a narrar os anos, divididos em "antes de Cristo" e "depois de Cristo". "O Cálculo, por ele cientificamente elaborado, para estabelecer a data exata da celebração da Páscoa e, portanto, todo o Ciclo do ano Litúrgico, tornou-se o texto de referência para toda a Igreja Católica" (Bento XVI, audiência geral de 18 de fevereiro de 2009). São Beda inventou as anotações e rodapés. Por fim, devemos recordar que o lema do Papa Francisco "Miserando atque eligendo", reproduzido no brasão pontifício, é foi extraído da Homilia 21 de Beda, sobre o episódio evangélico da vocação de São Mateus: "Vidit ergo Iesus publicanum et quia miserando atque elegendo vidit , ait illi Sequere me” (“Jesus viu um publicano, cobrador de impostos, olhou-o com sentimento amoroso e escolheu-o, dizendo: Segue-me”). - OUTRO SANTO: SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI, VIRGEM - Santa Maria Madalena de Pazzi (no civil Catarina), virgem da Ordem Carmelita, viveu em Florença, no século XVI, em plena época do Renascimento. Retirou-se do mundo para dedicar-se à oração pela Reforma da Igreja, em efervescência após o Concílio de Trento.Florença renascentista, dominada pela poderosa família dos Médici foi o ambiente onde nasceu Santa Maria Madalena de Pazzi. Porém, o único renascimento que ela desejava era o da Igreja e o único poder que reconhecia era o amor de Deus. A sua força era a oração: uma oração fervorosa e constante, que a acompanhou durante a sua breve existência. Maria Madalena nasceu, em 1566, no seio de uma nobre família florentina Geri de Pazzi e foi batizada com o nome de Catarina. Desde a sua infância, sentia-se atraída por uma relação íntima com Deus. Em 1582, com 16 anos, ingressou para o Mosteiro de Santa Maria dos Anjos, onde recebeu o nome de Maria Madalena. Nos primeiros anos de vida monacal, foi acometida por uma doença, que a impedia de se deitar, tanto que emitiu seus votos religiosos sentada em uma cama, colocada diante do altar da Virgem. Desde então, a futura Santa passou por um intenso período místico, que suas coirmãs o descreveram, em uma coleção de vários volumes de manuscritos, entre os quais “Os quarenta dias”, de 1584; “Os colóquios” e as “Revelationi e intelligentie”, de 1585. Em suas crônicas, Maria Madalena exortava a retribuir o amor de Cristo pelo homem, testemunhado pela Paixão. A partir de 1586, no entanto, a monja passou por uma forte experiência de sofrimento interior: privada do sentimento da graça, sentia-se como "Daniel na cova dos leões", combatida entre provações e tentações, que, depois, foram descritas no volume “Probazione”. Naquele preciso momento difícil da sua vida, Maria Madalena sentiu a necessidade de se comprometer com a renovação da Igreja, iniciada no Concílio de Trento. A religiosa começou a escrever várias cartas ao Papa Sisto V, aos Cardeais e Arcebispos, inclusive o de Florença, Dom Alessandro dos Médici (futuro Papa Leão XI). Em suas missivas, a Santa reiterava a necessidade de uma "renovação da Igreja", também para combater a "tepidez" de tantos batizados. No total, as suas missivas - ditadas em momentos de êxtase e, talvez, jamais enviadas - foram doze. Nelas, Madalena afirmava, com coragem, escrever "como esposa e não como serva de Deus”, e agir para um aprofundamento teologal de uma aliança esponsal com o Senhor, rica de um amor puro e sem comparação como o amor do Filho. Em 1590, terminou o período obscuro de Maria Madalena. Com energias renovadas, decidiu dedicar-se à formação das Noviças, tornando-se seu ponto de referência. "Venham amar o Amor!", pedia às coirmãs, exortando-as a difundir o anúncio do amor de Deus por todas as criaturas. Logo a seguir, porém, adoeceu gravemente de tuberculose: padeceu, por três anos, de sofrimentos atrozes, que a obrigaram a se retirar da vida ativa da comunidade e a mergulhar, completamente, no "puro sofrimento", por amor a Deus. Santa Maria Madalena de Pazzi faleceu em 25 de maio de 1607, com apenas 41 anos. A fama de santidade de Maria Madalena já havia se espalhado, tanto que, em menos de vinte anos da sua morte, em 1626, o Papa Urbano VIII a proclamou Beata. Papa Clemente IX a canonizou, em 28 de abril de 1669. Hoje, seus restos mortais – incorruptíveis - descansam no mosteiro a ela dedicado no bairro Careggi de Florença. À grande mística florentina deve-se a centralidade da Trindade, na vida espiritual e eclesial, e a vida de experiência interior, como profundo amor a Deus. Porque, enfim, Maria Madalena de Pazzi era uma grande apaixonada pelo Amor.  
- SÃO GREGÓRIO VII, SÃO BEDA E SANTA Mª MADALENA DE PAZZI, ROGAI POR NÓS!

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