Ao assinar o decreto que determina a intervenção federal na área de segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, o presidente da República, Michel Temer, classificou a medida como "extrema", mas necessária para controlar a situação no Estado. A medida, acrescentou Temer, foi construída em diálogo com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.
Com o decreto, o Comandante Militar do Leste, general Walter Souza Braga Netto, será o interventor federal no estado, com a missão de comandar toda a segurança pública no Rio de Janeiro. Isto inclui a última palavra nas ações, inclusive, das polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros e do sistema penitenciário.
Diálogo
"Não vamos aceitar que matem o nosso presente, nem continuem a assassinar o nosso futuro", disse Temer. "As polícias e as Forças Armadas estarão nas ruas, nas avenidas e nas comunidades. Unidas combaterão, enfrentarão e vencerão aqueles que sequestram do povo as nossas cidades."
Uma intervenção federal está prevista no artigo 34 da Constituição Federal, que autoriza a União a interferir nos estados para manter a ordem pública. Ela entra em vigor assim que o decreto for publicado no Diário Oficial da União. Depois, precisa ser aprovada pelo Congresso e deve vigorar até 31 de dezembro de 2018. (16-2-2018). Fonte: Planalto. POSTADO POR REPÓRTER, radialista e blogueiro Paulo Maciel, de Colatina/ES, nos sites facebook.com/paulomacieldaradio e reporterpaulomaciel.blogspot.com (16-2-2018)
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