quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Dicas de Viagens – Rio de Janeiro e Niterói (viajar com poucos recursos financeiros)
Texto: Paulo R. Maciel
Fui ao Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ) três vezes em 2012: em janeiro, junho e dezembro. Duas viagens com saída de Colatina (ES) e outra de Vitória (ES). Na primeira fiquei apenas um dia, como parte de uma excursão que passou também por cidades paulistas. Nas outras duas fiquei cerca de vinte dias, pagando diária de hotel e também visitando parentes em Ramos por alguns dias. Como já morei no Rio, conheço os hotéis com preços mais em conta, que servem para quem não quer luxo e está com poucos recursos financeiros disponíveis. Normalmente esses hotéis ficam no Centro da cidade e nos bairros próximos. São hospedarias simples frequentadas em sua maioria por pessoas que viajam sozinhas a fim de visitar pontos turísticos e fazer uma higiene mental. Os homens compõem a maioria dos hóspedes desses estabelecimentos. As mulheres são minoria e, normalmente, são bastante despojadas. É gente de toda a parte do país. Nesses hotéis não há café da manhã, só cama, ventilador, banheiros no corredor, bebedouro e, em alguns, TV nos quartos. Em 2012, os preços das diárias variavam de R$ 12,00 (diminutos quartos só com cama e sem ventilador, difíceis de encarar), R$ 20,00 (quartos com ventilador e TV, banheiro no corredor), R$ 30,00 e até de R$ 60,00 (estes, com banheiro no quarto e outras comodidades). O preço depende de cada estabelecimento, sua localização, o tipo de construção, as regras que devem ser cumpridas etc. Mas a maioria deles fica na região do Centro do Rio, o chamado Rio Antigo. Em dezembro percebi com bastante frequência a presença da Polícia Militar e da Guarda Municipal nas ruas, nos dando uma maior sensação de segurança. Na mesma região há uma infinidade de restaurantes, lanchonetes, pastelarias e bares, com preços muito variáveis, dos mais populares aos mais sofisticados. Nas ruas há vendedor de quase tudo: de Halls a R$ 0,50 o tabletinho a marmitex a R$ 4,50, passando por todos os tipos de salgados, doces, refrescos, refrigerantes, cervejas e por aí vai. Refrescos saem a R$ 1,00 e latão de cerveja tem até de R$ 2,30 ou R$ 2,50 em alguns locais. Consegue-se almoçar em alguns restaurantes por R$ 5,00, R$ 7,00, R$ 12,00 ou R$ 20,00 perto da Praça Mauá. Tem também o Restaurante Popular “Herbert de Souza” (homenagem ao popular sociólogo já falecido “Betinho”), localizado perto da Central do Brasil, onde uma farta e balanceada refeição fica por apenas R$ 1,00. Toma-se ainda um cafezinho ou chá e um copo de refresco. Nas pastelarias chinesas e em bares é possível encontrar cervejas a R$ 3,00 ou R$ 3,50 (como são os casos da Bavária e da Skol 360 graus). Salgados, como esfirra e joelho, custam R$ 3,00 e copos de refresco R$ 1,00. Passagens de ônibus dentro da cidade em geral custam R$ 2,75. Há jornais com notícias do dia que circulam com distribuição gratuita de segunda a sexta-feira, como o Destak e o Metro, encontrados em algumas lanchonetes e com jornaleiros ambulantes. São bem resumidos, mas trazem as principais notícias e tem colunistas. Em Copacabana há área com sinal livre para entrar na internet para quem tem notebook. Atravessando a Baía de Guanabara nas conhecidas barcas (passagem por pouco menos de R$ 5,00), toma-se o café da manhã por R$ 1,00 e, da mesma forma, almoça-se por R$ 1,00, em Niterói (RJ), no Restaurante Cidadão “Escritor Jorge Amado”, localizado no Centro da cidade. Bem, há muitas curiosidades a respeito de preços módicos na cidade do Rio, mas é preciso pesquisar muito e se beneficiar de um turismo sem gastar muita grana. Por exemplo, para se ficar vinte dias, nas condições em que falo aqui neste texto, gasta-se em média de R$ 1,500,00 a R$ 2 mil, dependendo das despesas diárias de cada pessoa.
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