- SANTOS DO DIA 06 DE JANEIRO. (FONTE: revista.arautos.org e outros "sites") - e Martirológio Romano- SÃO CARLOS DE SEZZE - RELIGIOSO FRANCISCANO: Carlos nasceu em Sezze (Latina), em 1613, filho de camponeses. Entrou para a Ordem dos Frades Menores, onde foi cozinheiro, porteiro, esmoleiro. Apesar de pouco estudo, recebeu o dom da ciência. Foi convocado por Papas como Conselheiro. Foi sempre humilde, contemplativo e caridoso. SANTA RAFAELA DO SAGRADO CORAÇÃO - VIRGEM E FUNDADORA DAS ESCRAVAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: Rafaela, espanhola (1850-1925), fundou uma Congregação dedicada à adoração Eucarística perpétua e ao apostolado. Incompreendida pelas coirmãs, demitiu-se de Superiora desempenhando, com grande mansidão, os serviços mais humildes como simples Irmã, aceitando tudo “como se viesse das mãos de Deus”. - SANTOS REIS (Os Três Reis Magos). O “Dia de Reis”, ou “Dia dos Santos Reis”, comemorado em 6 de janeiro, tem origem na tradição católica que lembra o dia que Jesus Cristo, recém-nascido, recebeu a visita de três Reis Magos: Belchior, Gaspar e Baltazar, que vieram do oriente, guiados por uma estrela. O evangelista Mateus narrou o acontecimento: Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. (Mt, 2,11). A “Folia de Reis”, grupo que reúne cantadores e instrumentistas para celebrar a data, tem origem portuguesa e chegou ao Brasil no século XVIII. Em Portugal, a manifestação cultural tinha a principal finalidade de divertir o povo. Aqui no Brasil, passou a ter um caráter mais religioso. Nas localidades que ainda preservam a tradição da “Folia de Reis”, no período de 24 de dezembro a 6 de janeiro, o grupo percorre a cidade entoando versos alusivos à visita dos Reis, passando de porta em porta em busca de oferendas, que podem variar de um prato de comida a uma simples xícara de café. Em cada casa que é acolhida, a Folia apresenta-se cantando e tocando músicas de louvor a Jesus e aos Santos Reis, em volta do presépio, com muita alegria. O grupo é liderado pelo Capitão e carrega a Bandeira com o símbolo da Folia. Geralmente feita com tecido e decorada com figuras que representam o menino Jesus, a Bandeira é enfeitada com fitas e flores de plástico, tecido ou papel, sempre costuradas ou presas com alfinetes, nunca amarradas com “nós cegos”. Segundo a crença, é para não “amarrar” os foliões ou atrapalhar a caminhada. Outra figura muito representativa é o palhaço, que usa roupas coloridas, máscara e carrega uma espada ou varinha de madeira. É ele o responsável por abrir passagem para a Folia. Os demais participantes tocam os instrumentos e fazem parte do coro de vozes, com tons diferentes, o que torna o momento muito agradável e singular. Com versos improvisados de agradecimento pela acolhida, os demais, cada qual na sua voz e vez, repetem os versos cantados pelo Capitão, acompanhados pelos seus instrumentos. Esses instrumentos são enfeitados com fitas e tecidos coloridos. Cada cor possui o seu próprio simbolismo. Rosa, amarelo e azul, podem representar a Virgem Maria; branco e vermelho, o Espírito Santo. A tradição originada na religiosidade popular, traço marcante de todo continente latino-americano, nos ensina que em 6 de janeiro termina para os católicos os festejos natalinos e, nesse, dia devemos desmontar os presépios e as árvores de Natal. - (João Rangel - Graduado em Jornalismo, pós-graduado em Comunicação Social, Mestre e doutorando em Ciências pela PROLAM/USP. - *Texto publico pela assessoria.cancaonova.com)