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- SANTOS DO DIA 9 DE AGOSTO. (FONTE: revista.arautos.org e outros "sites") - e Martirológio Romano) - [...]
- - Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), virgem e mártir (†1942 Auschwitz, Polônia). Judia de raça e religião, converteu-se ao Catolicismo em 1921 e fez-se carmelita em 1933. Em 1942, foi encerrada no campo de extermínio de Auschwitz, onde morreu nas câmaras de gás. É co-padroeira da Europa, junto com Santa Brígida da Suécia e Santa Catarina de Siena. Edith Stein, a caçula de uma numerosa família hebraica, nasceu em 12 de outubro de 1891 em Breslau, Alemanha. Antes de completar dois anos ficou órfã de pai. ... Crescendo numa família praticante da religião judaica, acreditava em Deus e a Ele dirigia suas preces. No entanto, ao chegar à adolescência, perdeu a fé na existência de Deus, parou de rezar e abandonou os estudos. ...Em 1911 matriculou-se em três cursos universitários: Filosofia, Língua Alemã e História. A preferência era para a Filosofia, e até já se declarava atéia. Mas, por mais paradoxal que pareça, continuava à procura da Verdade (que não havia encontrado nas Letras). Em 1914, fez uma análise do Pai-Nosso, não do ponto de vista religioso, mas estudando a etimologia alemã. Ficou muito impressionada com essa oração, e a repassou várias vezes. Naquele ano, as atividades intelectuais na Alemanha sofreram forte abalo com a Primeira Guerra Mundial. Edith voltou para Breslau e alistou-se como enfermeira voluntária. Recebeu a medalha de honra da Cruz Vermelha, mudou-se para Friburgo, e fez o curso de doutorado em Filosofia. Por volta de 1918, leu os "Exercícios Espirituais", de Santo Inácio de Loyola, apenas por interesse acadêmico. No entanto, percebeu densa espiritualidade na obra, fez os trinta dias de meditações e, ao concluí-los, desejou ardentemente ser católica. Precisou, todavia, vencer ainda algumas batalhas interiores antes de chegar à conversão definitiva. Esta chegou no verão de 1921. Edith foi convidada a passar algumas semanas na casa de campo de uma amiga. Estando sozinha na casa, pegou um livro na estante. Era a autobiografia de “Vida de Santa Teresa de Ávila". Começou a ler e ficou tão arrebatada que não conseguiu parar até terminar. Quando fechou o livro, disse consigo mesma: "Esta é a Verdade!" Depois de procurar em vão a Verdade nos livros e nos raciocínios filosóficos, ela a encontrou na história palpitante de amor da grande mística reformadora do Carmelo, cujo exemplo perfumava ainda as almas, cinco séculos após sua morte. No dia seguinte, ela comprou o Catecismo e o Missal e, depois de estudar meticulosamente o conteúdo desses livros, foi pela primeira vez assistir a uma Missa, após a qual procurou o pároco e pediu o Batismo, que lhe foi conferido poucos meses depois, no dia 1º de janeiro de 1922. No dia 14 de outubro de 1933 ela ingressou no Carmelo de Colônia. Em abril de 1934, recebeu o hábito carmelitano. Edith Stein estava morta para este mundo, e nascia uma nova esposa de Cristo: Irmã Teresa Benedita da Cruz. Tinha já 43 anos... No dia 2 de agosto de 1942, agentes da Gestapo (polícia nazista) arrancaram-na do convento, com sua irmã Rosa, e elas foram deportadas para o campo de concentração de Westerbork, na Holanda, juntamente com outros 242 judeus católicos... No dia 9 de agosto foram mortas na câmara de gás. Em seguida seus corpos foram cremados e as cinzas espalhadas pelos campos. Somente em 1947, as carmelitas de Echt e Colônia tiveram notícia segura a respeito da morte de Santa Teresa Benedita da Cruz, e puderam transmiti-la às demais casas da Ordem. Foi canonizada em 1998 e, no ano seguinte, proclamada co-padroeira da Europa, junto com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena. - DE ACORDO com texto do padre Evaldo César de Souza, CSsR (CSsR), Edith Stein nasceu na Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, numa próspera família de judeus. Desde menina, Edith era brilhante nos estudos. Na adolescência viveu uma crise, abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença em Deus. Depois, terminou os estudos, recebendo o título de doutora. Depois de ler a autobiografia de Santa Teresa d'Ávila, a jovem judia foi tocada pela luz da fé e converteu-se ao catolicismo. Sua mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao Cristo. Em 1933, chegava ao poder o partido nazista. Todos os professores que não eram alemães foram demitidos. Para não ter que abandonar o país, Edith fez-se noviça da Ordem do Carmelo. Com o hábito Carmelita passou a ser chamada de Teresa Benedita da Cruz. Quatro anos depois, a perseguição nazista aos judeus alemães se intensificou e Edith foi transferida para a Holanda. Em julho de 1942, publicamente, os Bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou. Em agosto, oficiais nazistas levaram Edith do Carmelo. Neste dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração. Edith Stein procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar do melhor modo possível das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a vontade de Deus. No dia 07 de agosto de 1942, Edith Stein e centenas de homens, mulheres e crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz. Dois dias depois foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados. - Santa Cândida Maria de Jesus Cipitria, virgem (†1912). Fundou em Salamanca, Espanha, a Congregação das Filhas de Jesus, dedicada à instrução cultural e espiritual de crianças e jovens. - Santa Mariana Cope, virgem (†1918). Alemã de nascimento, ingressou na Ordem Terceira Regular de São Francisco nos Estados Unidos. Sucedeu São Damião de Veuster no cuidado dos leprosos na ilha de Molokai, Havaí. - Beato João de Salerno, presbítero (†c. 1242). Sacerdote dominicano, fundador do convento de Santa Maria Novella, em Florença, Itália. Lutou corajosamente contra os hereges patarinos. - Beato Ricardo Bere, presbítero e mártir (†1537). Monge cartuxo morto de fome no cárcere, no reinado de Henrique VIII da Inglaterra. - Beato Cláudio Richard, presbítero e mártir (†1794). Sacerdote beneditino encarcerado em Rochefort durante a Revolução Francesa, morreu vítima de doença ai contraída. - Beato Florentino Asensio Barroso, Bispo e mártir (†1936). Foi preso e fuzilado durante a Guerra Civil espanhola, pouco tempo depois de tomar posse da diocese de Barbastro.