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Catedral. Rep.Paulo Maciel. 27-4-25 |
- SANTOS DO DIA 19 DE MAIO. (FONTE: revista.arautos.org)
- (FONTE: "Site" do VATICANO) - [...] - SÃO CRISPIM DE VITERBO, RELIGIOSO CAPUCHINHO: Pedro Fioretti entrou para a Ordem dos Capuchinhos, em 1693, como Frei Crispino. Por 40 anos, viveu em Orvieto, como agricultor de hortaliças e, depois, como mendigo; viajou pela Itália, sempre amado por seus aforismos. Foi o primeiro Santo a ser canonizado por São João Paulo II, em 1982. - SANTO IVO, SACERDOTE, ADVOGADO DO POBRES - Ivo nasceu na Bretanha, em 1235, e se formou em Teologia e Direito. Tornando-se sacerdote e advogado, dava assistência jurídica gratuita. Em seu castelo, hospedava os pobres, que lhe pediam ajuda, sem deixar a pregação nas paróquias, entre Tredez e Louannec. Foi canonizado pelo Papa Clemente VI, em 1347. - SANTOS PARTÊNIO E COLÁGERO, MÁRTIRES, NA VIA ÁPIA - Estes dois santos, sepultados na catacumba de São Calisto, em Roma, foram martirizados no ano 304 e celebrados pela Liturgia no seu “dies natalis”. Provavelmente, eram irmãos, de origem armênia e eunucos. Certo Emiliano, no seu leito de morte, lhes confiou a sua filha Anatólia Calista. - SANTO URBANO I, PAPA: Urbano I nasceu sob o império de Diocleciano e morreu sob o de Alexandre Severo... Era um homem determinado e prático na defesa dos direitos da comunidade cristã. Morreu, provavelmente, como mártir... Uma colina separa a cidade de Chieti, nos Abruços, da aldeia de Bucchianico, na Itália. Em meados do ano 1300, as duas localidades tomaram parte de uma das muitas guerras fronteiriças. Chieti decidiu que estava na hora de atacar e envolveu os habitantes da pequena aldeia, obstinadamente apinhados dentro e ao redor do castelo, com vista para o vale... Eusébio de Cesareia escreve, em sua famosa "História Eclesiástica", que Urbano subiu ao trono após a morte do Papa Calisto. Por volta do ano 223 a maio de 230, o Pontificado deste Papa que, provavelmente, era natural de Teano, transcorreu sem sobressaltos sob o império de Alexandre Severo. Na realidade, as coisas pioraram com o antipapa Hipólito, que deu muito trabalho a Calisto. Porém, narra-se que Urbano o tratou com a mesma firmeza de seu predecessor. As questões que o Papa Urbano teve que enfrentar dão uma ideia dos problemas da Igreja na época. Tentou abrir uma ação civil complexa contra os produtores de hóstias; revogou o decreto do Papa Zeferino, sobre o uso de cálices de vidro para o sacrifício da Missa, obrigando o uso de cálices de prata; e foi tenaz em reivindicar as propriedades eclesiais. Os biógrafos daquele tempo descrevem o seu perfil como um homem caridoso e, ao mesmo tempo, resolvido, capaz de levar muitos pagãos a se batizar, inclusive a família romana dos Valerios... Sobre a morte do Papa Urbano, para algumas fontes, foi natural mas violenta; outras falam de um assassinato por obra do prefeito Almenio... Segundo o “Liber Pontificalis” (Livro dos Pontífices), a biografia mais verossímil dos Papas no início da Idade Média, os restos mortais de Urbano I descansam no cemitério de São Calisto, na Via Ápia, em Roma. - SÃO PEDRO CELESTINO V, PAPA (PIETRO DEL MURRONE): São Pedro Celestino V... é celebrado pela Igreja no dia 19 de maio. O Santo é conhecido por convocar o “Jubileu do Perdão", em Áquila, em 1294, e pelo seu breve pontificado, que culminou com a sua renúncia, a poucos meses da eleição. Pedro Angeleri de Morrone, desde a sua juventude, pôs-se à contínua busca de Deus; encontrava, no silêncio e na beleza da natureza, a dimensão favorável para contemplar o Criador e servir os irmãos. Nasceu numa família de camponeses, em Isernia, na Itália, em 1215, e era o penúltimo de doze filhos. Bem cedo, tendo ficado órfão de pai, foi encaminhado por sua mãe aos estudos eclesiásticos. Atraído pela vida monacal, entrou para a Ordem Beneditina. Aos 24 anos, tornou-se sacerdote, mas escolheu viver como eremita no Monte Morrone, região dos Abruços. Oração, penitência e jejum marcaram seus dias; porém, não lhe faltaram tentações, que venceu com a cruz nas mãos. Atraídos pelo seu exemplo, muitos o seguiram. Assim, nasceu o primeiro núcleo de Eremitas de Maiella, com a aprovação do Papa Urbano IV... Os "Celestinos" – assim se chamaram – se expandiram, fundando mosteiros e restaurando abadias decadentes... A Pedro acorriam pessoas de todos os lugares, para receber conselhos e curas. A todos o santo propunha a conversão de coração... num momento... de conflitos - mesmo dentro da Igreja - e pestilências. Transcorria o ano de 1292. Com a morte do Papa Nicolau IV, seguiram-se 27 meses de Sede Vacante. Os onze Cardeais eleitores não conseguiam entrar em um acordo, polarizados pelo conflito entre as famílias Orsini e Colonna, e também pressionados pelo desejo do Rei Carlos II de encontrar um candidato do seu gosto. Do isolamento na sua cela, Pedro de Morrone advertiu os cardeais com a profecia de uma iminente punição divina, que poderia ser evitada apenas com a eleição do Sumo Pontífice, no prazo de poucos meses. A fama do eremita, conhecido por seus milagres e sua conduta espiritual íntegra, levou os cardeais eleitores a identificar precisamente ele, como candidato ideal para superar o impasse. Recebendo, na sua caverna de Maiella, uma delegação de prelados, Pedro, a princípio, recusou-se, mas, depois, entendeu que era o próprio Deus que o chamava para esta nobre responsabilidade. No entanto, rejeitou o convite dos cardeais de ir a Perugia. No dia 29 de agosto de 1294, memória litúrgica de São João Batista, escoltado pelo Rei Carlos, foi a Áquila, montado em um jumento, onde recebeu a tiara na grande Igreja de Santa Maria em Collemaggio, por ele construída alguns anos antes. O novo Papa escolheu o nome de Celestino V e convocou o primeiro Jubileu da história, conhecido como “Jubileu do Perdão". Celestino percebeu, logo, que não era livre no exercício do seu Ministério, por causa daqueles que, na Cúria, esperavam se beneficiar pela sua pouca experiência de governo. Por isso, convocou um Consistório e nomeou 12 cardeais. Muitos criticaram, com severidade, a decisão do Papa de confiar na proteção de Carlos de Anjou e de transferir a sede da Cúria para Nápoles. Muito cedo, porém, percebeu ter sido refém da coroa. Na sua pequena cela, em Castel Nuovo, que se tornou sua morada, amadureceu a ideia de desistir do Pontificado, sustentada também pelo Cardeal Benedetto Caetani, especialista em Direito Canônico, que o sucedeu com o nome de Bonifácio VIII. «Eu, Papa Celestino V, impelido por legítimas razões, pela humildade e debilidade do meu corpo e pela maldade da Plebe, e com o intuito de retornar à minha tranquilidade perdida, renuncio livre e espontaneamente ao Pontificado, como também ao trono, à dignidade, às honras e ônus, que comporta». Com estas palavras, no dia 13 de dezembro de 1294, Celestino despojou-se dos seus paramentos sagrados e vestiu o antigo saio. Apenas onze dias depois, o novo Papa mandou levar Pedro, - que havia fugido para lugares desertos, - ao Castelo de Fumone. Ali, numa restrita cela, o eremita morreu em oração no dia 19 de maio de 1296. Ao passar para a história pela sua "grande renúncia", - deplorada por Dante, na Divina Comédia, - Pedro foi exemplo de liberdade evangélica e santidade. São Pedro Celestino V foi canonizado pelo Papa Clemente V, em 1313. Seus restos mortais, que descansam na Basílica de Collemaggio, são meta de contínuas peregrinações. Entre os mais ilustres peregrinos destaca-se Bento XVI, que, em 2009, deixou no local o pálio recebido no início do seu Pontificado.
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