POSTAGEM NA REDE SOCIAL www.facebook.com/paulomacieldaradio , NO CANAL
DO YOUTUBE paulo roberto maciel E NO BLOG
reporterpaulomaciel.blogspot.com
Lei quer facilitar o acesso de medicamentos à base de canabidiol
A Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou a realização de pesquisa e
cultivo científico da maconha por associações de pacientes. A votação,
simbólica, foi nesta quarta-feira (4/03/2020), e agora depende de sanção do
governador Wilson Witzel para virar lei.
Segundo o autor do projeto, deputado Carlos
Minc (PSB), a proposta quer facilitar o acesso de medicamentos à base de
canabidiol, princípio ativo da maconha, para pacientes que sofram de
problemas de saúde somente reduzidos com o uso da substância.
“O Rio de Janeiro será o primeiro estado do
Brasil que passará a ter, por lei, uma política de incentivo à pesquisa
com a cannabis medicinal, que tem benefícios para várias doenças, como o
câncer, a epilepsia e o Parkinson. A lei permitirá também fazer
convênios com associações de pacientes, que hoje em dia, mesmo quando um
juiz autoriza o plantio caseiro, para ter acesso ao óleo de canabidiol,
às vezes as pessoas as denunciam, acham que é tráfico. Isso é
importante para quebrar uma visão medieval e de estigma”, disse Minc.
O projeto especifica, em seus artigos 4º e
5º, como será o procedimento obrigatório para o cultivo da maconha pelos
grupos interessados. “As associações de pacientes poderão realizar
convênios e parcerias com instituições de ensino e pesquisas,
objetivando apoio para análise dos remédios com a finalidade de garantir
a padronização e segurança para o tratamento dos pacientes. As
associações deverão contar obrigatoriamente com um profissional médico,
farmacêutico e um fisioterapeuta para indicação, acompanhamento e
tratamento dos pacientes associados”.
O relator do projeto, deputado Luiz Paulo
(PSDB), ressaltou que já é de domínio público as propriedades da
cannabis com fins medicinais e lembrou que a matéria só foi aprovada
após muitas discussões na sociedade, envolvendo inclusive audiências
públicas.
“Temos que acabar com o preconceito, fazendo
com que as associações das pessoas que precisam da cannabis medicinal
possam ter acesso à mesma através de convênios, com supervisão médica.
Há medicamentos que são importados e poderão ser produzidos aqui, de
forma muito mais barata”, disse Luiz Paulo.
Segundo o deputado, os grandes institutos
sediados no Rio, incluindo universidades e fundações, agora poderão
pesquisar legalmente os princípios e possíveis benefícios do
cannabidiol. “Ninguém faz pesquisa clandestina”, disse.
Edição: Fernando Fraga. Publicado em 04/03/2020 - 16:41.
Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Fonte: Agência Brasil
POSTADO POR: REPÓRTER, RADIALISTA E BLOGUEIRO PAULO MACIEL, DE
COLATINA/ES, NOS ENDEREÇOS NA WEB: paulo roberto maciel (canal no youtube),
reporterpaulomaciel.blogspot.com e facebook.com/paulomacieldaradio (4/03/2020)
Nenhum comentário:
Postar um comentário