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Durante
passagem do comando da Operação Acolhida, foi assinado Termo Aditivo ao
Protocolo para incluir mais aeroportos estratégicos no esforço de
evasão de migrantes e refugiados venezuelanos
Publicado em
16/01/2020 21h09
Bolsonaro também recebeu visita do coral da Associação Cultural Canarinhos da Amazônia, formado por crianças venezuelanas
- Foto:
Alan Santos/PR
O presidente da República, Jair
Bolsonaro, participou da solenidade de passagem de comando da Operação
Acolhida no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Durante o evento, ele
destacou que é preciso zelar e lutar pela liberdade e democracia.
"Vamos, juntos, mudar o destino do Brasil. Vamos fazer da nossa
juventude, uma juventude que não passe pelo sofrimento desses nossos
irmãos venezuelanos que estão do meu lado", disse.
O general Antônio Manoel de Barros
assumiu o comando da Operação Acolhida no lugar do general Eduardo
Pazuello, que coordenava a Força-Tarefa Logística Humanitária da
operação desde 2018.
"Quando cheguei em Boa Vista e tomei
conhecimento da dura realidade que estavam expostos os imigrantes
venezuelanos, vi o tamanho da nossa responsabilidade e necessidade de
ações urgentes. O desafio foi grande, mas fomos ajudados por muitas
pessoas, organizações nacionais e internacionais, instituições,
agências, organismos de Governo Federal, estadual e municipal, entidades
religiosas e principalmente por Deus, que nos protegeu e nos guiou."
afirmou general Pazuello.
Na ocasião do evento, também foi
assinado termo aditivo ao protocolo de cooperação entre a União e setor
aéreo, que estabelece a gratuidade do transporte aéreo, no Brasil, de
imigrantes e solicitantes de refúgio atendidos pela operação. O evento foi na
tarde de quinta-feira (16/01/2020).
A Operação Acolhida também passa a contar com um site no
qual é possível saber mais sobre a ação e fazer doações. Os recursos
serão concentrados em um fundo de auxílio e gerenciados pela Fundação
Banco do Brasil.
Operação Acolhida
A Operação foi criada para receber com
dignidade os imigrantes oriundos da Venezuela, país que enfrenta crise
político-econômica e êxodo de milhares de pessoas. A iniciativa organiza
a chegada e interiorização de milhares de venezuelanos que chegam pela
fronteira de Pacaraima, no estado de Roraima. Ela é coordenada pelo
Governo Federal, por meio da Casa Civil, com o apoio da Organização das
Nações Unidas (ONU) e entidades sociais e é baseada em três pilares:
acolhimento, abrigamento e interiorização.
Até 2019, foram mais de 886 mil
atendimentos realizados na fronteira, 330 mil doses de vacinas
administradas e 27 mil venezuelanos interiorizados.
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