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--Liturgia
Diária da Palavra, 22/01/2020. Quarta-feira da II SEMANA DO TEMPO COMUM. Santos do dia: Santo Anastácio e São Vicente. Cor: verde. Rito: Ofício do dia. 1ª Leitura: Leitura da Primeiro Livro de Samuel (1 Sm 17,32-33.37.40-51): "Davi meteu, então, a mão no alforje, apanhou uma pedra e arremessou-a
com a funda, atingindo o filisteu na fronte com tanta força, que a pedra
se encravou na sua testa e o gigante tombou com o rosto em terra." Salmo Responsorial: (Sl 144, 1.2.9-10 (R: 1a)): "R: Bendito seja o Senhor, meu rochedo!" Evangelho de Jesus Cristo
segundo São Marcos (Mc 3,1-6): "E (Jesus) disse ao homem: 'Estende a mão'. Ele a estendeu e a mão ficou curada.". Fonte:
www.novaalianca.com.br .
Edição, filmagem e narração: repórter,
radialista e blogueiro Paulo Maciel, de Colatina/ES, para seus endereços
na web: paulo roberto maciel (canal no youtube),
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(20/01/2020)
Santo Anastácio - No ano de 614, o rei da Pérsia,
Chosroas, invadiu a cidade de Jerusalém. Nesta ocasião se apoderou do
“lenho santo”. Deus serviu-se deste fato para operar a salvação de
muitos persas. Um deles foi Anastácio, filho de um célebre feiticeiro.
A Santa Cruz, de que tanto se falava,
excitou-lhe também a curiosidade e o desejo de vê-la. Sem ter a intenção
de abraçar a religião de Cristo, nela se instruiu e sua admiração
crescia, à medida que se aprofundava nos santos mistérios. Depois de
algum tempo, se dirigiu à cidade de Hierápolis, hospedando-se na casa de
um cristão. Este, no intuito de evangelizá-lo, convidou-o para assistir
a diversas reuniões cristãs.
A vida de Jesus e o testemunho dos
santos mártires tocaram-lhe o coração, convertendo-se ao cristianismo.
Após longa preparação recebeu o batismo e entrou para um convento em
Jerusalém. Anastácio tinha um zelo tão vivo e ardente, que em pouco
tempo, entre os irmãos, era o primeiro em virtude e santidade.
Anastácio tinha como leitura predileta,
além da Bíblia, a história dos mártires, tanto que lhe ardia um grande
desejo de também ser martirizado. Diante do governador, declarou que
havia abandonado a magia para ser cristão. Diante de tal afirmação
Anastácio começou a sofrer séria perseguição. Mas continuou firme em sua
fé. Anastácio, porém, para tudo só tinha uma resposta: “Sou cristão e
como cristão quero morrer”.
Da Palestina Anastácio foi transferido
para a Pérsia, por ordem do imperador. Lá encontrou o martírio tão
esperado. O rei Chosroas envidou primeiro todos os esforços para
afastá-lo da religião cristã. Ofereceu-lhe uma alta patente no exército;
permitiu-lhe viver como simples monge, contanto que só verbalmente
negasse a fé cristã, embora de coração continuasse fiel discípulo de
Cristo. “Que mal poderia causar esta negação? Poderia haver nisto uma
ofensa a Cristo, se de coração com Ele ficas unido?”
Anastácio declarou que teria horror até
da sombra da hipocrisia. De novo lhe foram oferecidas colocações
honrosas. A resposta de Anastácio foi a mesma: “A pobreza do meu hábito
fala-te eloquentemente do desprezo que tenho pelas vaidades do mundo.
Honras e riquezas de um rei, que hoje existe e amanhã será pó, não me
tentam”.
Vendo frustradas todas as tentativas, o
rei recorreu à tortura. Cada dia era aplicado um novo tormento,
experimentada nova provação. Anastácio, porém, preferiu sofrer a negar a
fé. O dia 22 de janeiro de 628 trouxe-lhe afinal a salvação e a glória.
Esgotadas a paciência e crueldade do rei, deu ordem de enforcar e
decapitar o santo mártir.
O corpo do santo foi atirado aos cães,
que nada lhe fizeram, respeitando-o. Foi sepultado por alguns amigos
cristãos. Mais tarde suas relíquias foram transportadas para a cidade de
Constantinopla e de lá para Roma. Santo Anastácio é padroeiro dos
ourives. É invocado também em grandes tentações, e em casos de possessão
diabólica, porque pela aplicação das suas relíquias a um médico persa,
este ficou livre da possessão. (Fonte: Paróquia Santo Anastácio).

São Vicente - Vicente era natural de Huesca e
pertencia a uma das mais distintas famílias da Espanha. Desde menino,
foi entregue por seus pais à orientação do bispo Valério, de Saragoça,
recebendo uma sólida formação religiosa e humana.
Muito jovem ingressou na vida religiosa e
logo foi ordenado diácono da Igreja. Depois, devido ao seu preparo
intelectual e tendo o dom da palavra, foi escolhido para assistir o
bispo, ficando encarregado do ministério da pregação do Evangelho. Isto
porque o bispo, em virtude da idade avançada, já não tinha mais forças
para exercer esta tarefa. Vicente desempenhou este cargo com total
dignidade e, graças a eloqüência dos seus sermões e obras, obteve
expressivos resultados para a Igreja convertendo à fé, grande número de
pagãos.
Neste período, iniciava a terrível
perseguição decretada pelos imperadores romanos Diocleciano e Maximiano,
no solo espanhol. Daciano, governador da província de Saragoça e
Valência, querendo mostrar a sua lealdade e obediência aos decretos
imperiais, mandou prender Valério e Vicente, ordenando que fossem
levados para a prisão de Valência.
Depois de processados foram condenados à
morte, mas o governador mostrando uma certa clemência para o bispo
muito idoso, mandou que fosse exilado. Entretanto reservou seu requinte
de crueldade para Vicente, que foi barbaramente chicoteado e esfolado,
tendo os nervos e músculos esmigalhados. Mas ele continuava vivo
entoando hinos de louvor à Deus. Os carrascos ficaram tão espantados e
assustados, que desistiram da tortura, e tiraram Vicente da cela quando
então ele morreu. Era o ano 304.
Segundo a tradição, Daciano mandou que
seu corpo fosse atirado num terreno pantanoso, para que os animais
pudessem devorá-lo, mas acabou protegido por um corvo enorme, que não
permitiu que seus restos fossem tocados. Por isto, transtornado o
governador mandou que o jogassem ao mar, com uma grande pedra amarrada
no pescoço. O corpo de Vicente não afundou. O Senhor o conduziu à praia,
onde os fiéis o recolheram e sepultaram fora dos muros da cidade de
Valência. Neste lugar foi construída a belíssima Basílica dedicada à ele
e que guarda suas relíquias até hoje.
São Vicente, diácono, é o mártir mais
célebre da Espanha e Portugal. Um século após o seu testemunho da fé no
Cristo, Santo Agostinho, doutor da Igreja, lhe dedicava todos os anos
neste dia uma missa. Por este motivo a Igreja manteve a sua festa nesta
data.
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