quarta-feira, 12 de julho de 2017

LULA É CONDENADO PELO JUIZ SERGIO MORO E FATO REPERCUTE NA CÂMARA FEDERAL

O assunto político desta quarta-feira (12-7-2017) é a sentença que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. Na Câmara Federal, vários deputados (menos os do PT) declararam apoio à condenação, feita pelo juiz Sergio Moro, magistrado responsável em Curitiba pela Operação Lava Jato. A sentença de Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba/PR, foi dada no processo que tratou da compra e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, litoral de São Paulo. Pela decisão, Lula pode recorrer em liberdade. (Texto (lead) com base em matéria do Senado e manchete da notícia: Repórter Paulo Maciel, de Colatina/ES, para os sites facebook.com/paulomacieldaradio e reporterpaulomaciel.blogspot.com) 
Elogios à sentença - Deputados de diferentes partidos, a maioria da base do governo, elogiaram em Plenário a decisão do juiz Sergio Moro. Para Rocha (PSDB-AC), foi-se o tempo que o brasileiro não acreditava no Judiciário. “O que estamos vendo hoje mostra que ficou para trás o período em que poderosos ficavam impunes.”
O deputado Flavinho (PSB-SP) aplaudiu no Plenário a condenação de Lula. “Que agora possam entrar outros, de fila indiana e com algema na mão, para que pagem pelos seus crimes”, afirmou.
Segundo o deputado Mauro Pereira (PMDB-RS), Moro tem feito um excelente trabalho. “A Justiça está sendo feita e, neste momento, o povo brasileiro deve estar soltando foguete aí.”
Pereira afirmou que os petistas devem agradecer ao ministro Edson Fachin, responsável pela Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, por ter retirado de Moro a análise de alguns processos contra ex-presidente. “Se ficassem na mão do Moro, daqui a pouco, não sei onde iríamos encontrar a família do Lula”, disse.
Para o líder do DEM, deputado Efraim Filho (PB), a decisão foi técnica, baseada na lei, nos fatos e nas provas. “O importante é ter argumentos sólidos para afastar a defesa de perseguição política, que é o que sobra para quem é declarado culpado.”
Segundo Efraim Filho, há bastante tempo hábil para uma eventual condenação em segunda instância do ex-presidente Lula, o que o tornaria inelegível pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10). “Acredito que, para 2018, o jogo político está zerado”, completou. Reportagem - Tiago Miranda. Edição - Ralph Machado. A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias' . POSTADO TAMBÉM POR Repórter Paulo Maciel, de Colatina/ES, nos sites facebook.com/paulomacieldaradio e reporterpaulomaciel.blogspot.com. FOTOS 1) Lula (a partir de fotografia de publicidade eleitoral); e 2) SERGIO MORO (a partir de imagens televisivas): Repórter Paulo Maciel/Arquivo (12-7-2017)

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